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O país continua sem a vacina contra o coronavírus e o déficit orçamentário é grande


05/01/2021 04:00 - atualizado 05/01/2021 07:10

Jair Bolsonaro continua com seu negacionismo, apesar da gravidade da situação no país(foto: JORDY MIRO/AFP - 30/11/20)
Jair Bolsonaro continua com seu negacionismo, apesar da gravidade da situação no país (foto: JORDY MIRO/AFP - 30/11/20)
Existe uma vacina para um ano novo recheado de más notícias na política? Nem foi necessário indagar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a já conhecida dos brasileiros Anvisa. Afinal, até o presidente da República cuida disso, com a sua insistência da gripezinha, um termo que ainda não consta nos dicionários.

Só que os dicionários trazem outra notícia. Bem, mais ou menos. O fato é que Jair Messias Bolsonaro voltou ontem a Brasília. Ele estava no Forte dos Andradas, em São Paulo, desde 28 de dezembro. Ao chegar, ele rumou direto para o Palácio da Alvorada, a residência oficial dos presidentes da República.

Melhor então trazer alguns números e torcer para que a economia seja capaz de revertê-los. A Lei 23.751 estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento Fiscal de Minas Gerais e das empresas controladas pelo Estado.

E a economia também insiste em não trazer um bom registro. Muito antes pelo contrário. A previsão é de uma receita de R$ 105,7 bilhões contra R$ 121,9 bi de despesa, resultando em déficit orçamentário de R$ 16,2 bilhões. Vale a torcida de novo.

O jeito, então, é mudar de assunto e dar uma passada no Congresso. Afinal, depois da conhecida novela de praxe, a esquerda bateu o martelo em apoio ao deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa para o comando da Câmara Federal.

Não poderia ser diferente, contra Bolsonaro é óbvio que isso aconteceria de fato. Quem anunciou o que era desnecessário foi o líder petista Ênio Verri (PR). Vale lembrar que a bancada atual petista é de 54 deputados, a maior na Casa.

E tem também o ainda presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deu o seu alvo, embora esteja de malas prontas para voltar ao plenário. Deve dar trabalho. Para lembrar, teve o Supremo Tribunal Federal (STF), aquele que determinou o fim da reeleição dos presidentes do Congresso.

A votação foi de 7 a 4 contra a tentativa de reeleição para Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara dos Deputados e de 6 a 5 contra Davi Alcolumbre (DEM-AP). Para refrescar a memória, é aquele julgamento que teve início na manhã de uma sexta-feira e se prolongou durante todo o final de semana no início de dezembro.

Para encerrar, a esquerda engrossou o leque de partidos em favor de Baleia Rossi. PSB, PDT, PCdoB e Rede também bateu o martelo. São mais 119 deputados. Resta saber como vão se comportar aqueles parlamentares que adoram não cumprir o que foi combinado, aquela velha e conhecida vontade de trair.

Coisa antiga

“Volto a dizer: quem quer ver seu ente querido, pai, mãe, avó, amigo mais velho, que se comporte pelo menos uma vez no ano, porque a situação é grave, é muito grave e nós estamos na praia. A vacina está chegando, nós estamos na praia depois de nadar tanto. Então, como diz o velho provérbio, pelo amor de Deus, não vamos morrer na praia”. A declaração é do prefeito reeleito em primeiro turno, Alexandre Kalil (PSD).

E deu o aviso

“Nós estamos avisando à população, ao comércio, aos prestadores de serviço, que em uma semana, se os níveis continuarem como estão e não havendo o decréscimo que nós esperamos, a cidade entrará num nível de fechamento, com apenas o comércio essencial aberto”. É ainda o prefeito Alexandre Kalil (foto), deixando claro. Como se diz, quem avisa, amigo é.

Tweet novo

“Eu tb acharia errado se alguém pudesse pagar R$ 200 p furar fila e ter prioridade de vacinação na rede pública ou se isso tirasse vacinas q iriam p a rede pública. Mas se vai vir de uma fonte diferente, não é furar fila, é criar uma fila nova q vai a desafogar a fila principal”. @pauloganime. E olha que ele é nada menos que o líder do partido Novo. O que ele pretende é permitir que a vacina possa vir da rede privada para comercializar a vacina. A propósito, vale o registro: “Além disso, a realidade nos mostra que o uso do fundo eleitoral dá prioridade aos poderosos dos partidos. Vamos acabar com isso!”

Mais uma vez

Ele não desiste, ao contrário, insiste. É isso mesmo. Trata-se do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou nova representação junto ao Conselho de Ética do Senado contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Percebeu a novidade? Óbvio que não. Afinal, o parlamentar tucano já tinha descido do muro faz tempo. É isso mesmo, ele tem outra representação, só que ela está parada no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado desde fevereiro do ano passado. Quem sentou em cima foi o senador Jayme Campos (DEM-MT), que preside o conselho.

Jeito PT de ser

Em nota assinada pela presidente, Gleisi Hoffmann, e pelo líder da bancada, Ênio Verri, o partido assume o compromisso de usar “todos os instrumentos do Poder Legislativo, como a instalação de CPIs, a convocação de autoridades” para pressionar o governo. “É necessária para derrotar as pretensões de Jair Bolsonaro de controlar a Câmara dos Deputados”. E tem a ressalva: “Que fique bastante claro que a aliança com partidos dos quais divergimos politicamente, ideologicamente e ao longo do processo histórico se dá exclusivamente em torno da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados”

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota envolvendo o senador Jayme Campos: pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado, indica que 58% dos brasileiros consideram o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, culpado no caso das “rachadinhas”. Nada a acrescentar.

“Lutar pelos direitos do povo brasileiro, pautando projetos que garantam efetivamente o direito à vida e à saúde, por meio do adequado enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, garantindo:  o acesso universal à vacina, a renda emergencial e/ou a ampliação do Bolsa Familia”.

É ainda da nota oficial petista daquele jeito de ser. E, claro, não poderia deixar de ser a segurança alimentar, com apoio à agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária, garantido comida barata ao povo. Ainda de Gleisi Hoffmann, embora nem precisasse deixar claro.

Para encerrar: O presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) chegou a Brasília no final da tarde desta segunda-feira (4/01), por volta das 17h.

Isso mesmo, ontem. Mas vale o registro: não há compromissos oficiais na agenda do mandatário, que seguiu diretamente para o Palácio da Alvorada. Melhor seguir o mesmo caminho. FIM.



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