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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O otimismo da Justiça Eleitoral contra as fake news na votação no país

TSE diz que circulação de notícias fraudulentas foi mínimo


14/11/2020 04:00 - atualizado 14/11/2020 07:27

Luìs Roberto Barroso descarta fraudes nas urnas eletrônicas amanhã(foto: Roberto Jaime/Ascom/TSE - 26/5/20)
Luìs Roberto Barroso descarta fraudes nas urnas eletrônicas amanhã (foto: Roberto Jaime/Ascom/TSE - 26/5/20)


“Não somos instituição de governo, não temos partido, nosso partido é o Brasil. Independentemente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões.”
 
O recado, que nem precisava explicar o motivo, partiu do general Edson Leal Pujol, comandante do Exército Brasileiro. Ele é da paz. Só para lembrar, o militar de altíssima patente foi também comandante da Força de Paz na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti.
 
Para registro, o discurso foi feito durante seminário de defesa nacional, que, como não poderia deixar de ser, foi promovido pelas Forças Armadas, ou seja, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Então, melhor aproveitar esta última força e sair voando desse assunto.
 
Só que o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), não permite. Ainda mais quando, como sempre faz com seus apoiadores de plantão, sai do Palácio da Alvorada e para para conversar. Foi o que aconteceu ontem mais uma vez. Melhor trazer a declaração dele: “E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver uma segunda onda. Se quebrar de vez a economia seremos um país de miseráveis. Só isso”. Bastaria, mas antes ele havia dito: “Vocês vejam o que era antes, como eram os ministérios, como tudo era aparelhado no Brasil, e como estão funcionando apesar dessa pandemia aí, que nos fez gastar mais de R$ 700 bilhões”.
 
Anda terceirizando sempre que pode o presidente. Não é capaz de ele próprio conduzir uma busca para mudar o cenário atual? Se servir de consolo, pelo menos é que ele não voltou a declarar que o Brasil é um país de maricas. Vamos ao que interessa de fato, já que amanhã tem eleição. “Ainda temos dois dias até as eleições. Mas, talvez, nos últimos tempos, esta tenha sido a eleição com menor incidência de notícias fraudulentas.” O otimismo vem do nada menos que comandante nacional das eleições, ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dois dias citados é que a declaração dele foi ontem.
 
O ministro Barroso estava de fato otimista: “Achamos que esta é uma eleição em que o nível de circulação de notícias fraudulentas foi mínimo. Felizmente”. Bastaria, mas ele fez questão de ressaltar ainda que “nós achamos que essas parcerias com as mídias sociais derrubaram centenas de pontas que tinham comportamentos inautênticos”.


A novidade

“É uma satisfação enorme saber que a Polícia Civil tem essa preocupação e está fazendo algo tão importante como este planejamento estratégico. Também é muito bom saber que temos todo esse aparato estruturado para que a instituição saiba o caminho que seguirá. Isso está dentro do contexto de melhoria e mais eficiência da máquina que nós tanto precisamos.” Começou assim o governador Romeu Zema (Novo). Antes de continuar, vale outro registro: “Nosso principal objetivo é contribuir com a redução dos índices de criminalidade”. Dessa vez, é o chefe da Polícia Civil, delegado Wagner Pinto (foto). 

E teve mais:

“Com toda certeza, o planejamento está focado em maior resolutividade de crimes, em melhorias das operações, e isso tudo vai refletir para o cidadão. É o que nosso governo tem procurado.” É mais um trecho da declaração do governador Romeu Zema. Foi ainda no lançamento do planejamento estratégico 2020-2025 da Polícia Civil. Percebeu a data final? Já que não ofende… Uai, o mandato do governador Romeu Zema (Novo) não é 2019-2023?

Em números

A maior parte dos 66 deputados candidatos nas eleições municipais deste ano disputará as prefeituras de capitais. Entre eles, 59 deputados vão concorrer a prefeito. Um detalhe é que, entre eles, 38 serão candidatos em capitais, ou seja, em grandes cidades. O primeiro turno das eleições municipais será amanhã, em 5.568 municípios. Aptos a votar são 147,9 milhões de eleitores. O pleito foi adiado devido à pandemia de coronavírus. No calendário habitual, as eleições ocorrem no primeiro e no último fim de semana de outubro. Em Macapá, é óbvio, não tem data para ocorrer, em razão do apagão que afeta o estado.

Coronavírus

Há inúmeros casos contabilizados de contaminação de COVID-19 entre os servidores efetivos e comissionados, em diversos gabinetes, bem como de deputados. Alertamos para as medidas de segurança, especialmente no acompanhamento das comissões, onde se pede o menor número de assessores possível. O fato é: aumentou muito os casos nos últimos dias. E olha que na semana que vem teremos o retorno parcial da ALMG às atividades presenciais, com votação em plenário de diversos projetos e também nas comissões. Na semana seguinte, há o Assembleia Fiscaliza, conforme será divulgado.

Evitar gastos

“Recebemos hoje – leia-se ontem – a notícia de que o Brasil está oficialmente saindo da recessão.” Quem garantiu foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, em local bem apropriado. Foi ao participar de forma virtual do 39º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex). “Em vez de uma onda de consumo, em uma forte recuperação cíclica, o desafio é transformar isso na ampliação da capacidade produtiva”, acrescentou. E teve mais: Guedes voltou a defender o controle das contas públicas por meio do teto de gastos. “Não vamos aumentar impostos, então precisamos do controle de gastos”.

PINGA FOGO

  • Em tempo: o ministro Paulo Guedes lembrou que, em anos anteriores de crise, as perdas de emprego foram maiores no que na atual. Neste ano, até setembro, a perda chegou a 550 mil postos de trabalho, contra 650 mil na recessão de 2015 e 687 mil em igual período de 2016.
  • E claro que Guedes não perdeu tempo de sair em defesa da necessidade de manter o controle das contas públicas, por meio do teto de gastos. “Não vamos aumentar impostos, então precisamos do controle de gastos”. Assim finalizou.
  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), falou publicamente pela primeira vez desde a derrota que ele não admite. Tanto que alegou de forma enigmática que o “tempo dirá”. Ou seja, não deu mais detalhes.
  • “Hoje não haverá live eleitoral. A legislação não é clara sobre sua realização a partir dessa data. Boa noite a todos”, publicou o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) em uma de suas redes sociais.
  • Sendo assim, melhor fazer o mesmo e seguir o conselho presidencial de desejar boa noite a todos e encerrar a coluna por hoje. E tomara que sem maiores sustos antes da eleição de amanhã.
 
 

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