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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Defesa do Sínodo da Amazônia

Papa Francisco pede coragem com prudente audácia, em sua fala em favor dos povoz amazônicos


postado em 08/10/2019 06:00 / atualizado em 08/10/2019 08:41

Papa Francisco: política, religião e meio ambiente se misturam no discurso do pontífice(foto: ALBERTO PIZZOLI)
Papa Francisco: política, religião e meio ambiente se misturam no discurso do pontífice (foto: ALBERTO PIZZOLI)

Política, religião e meio ambiente se misturam sim, pelo menos no Vaticano. No domingo, rezou Francisco, a “Santa Messa per l’apertura del Sinodo dei Vescovi per l’Amazzonia”. Na homilia, ressaltou sobre “il Sinodo per l’Amazzonia: fedeli alle novità dello Spirito con prudenza audace”. O papa Francisco fez a saudação inicial aos participantes do Sínodo dos Bispos para a Amazônia pedindo coragem com uma prudente audácia.

O Sínodo para a Amazônia tem quatro dimensões: pastoral, cultural, social e ecológica. “A primeira é essencial porque abarca tudo e vemos a realidade da Amazônia com olhos dos discípulos, porque não existem hermenêuticas neutras, assépticas, sempre estão condicionadas a uma opção prévia, e a nossa opção prévia é a dos discípulos. Mas também com olhos missionários, porque o amor que o Espírito Santo colocou em nós nos impulsiona ao anúncio de Jesus Cristo.” Ainda Francisco, o papa ecológico, na homilia de domingo.

O padre Adelson Araújo dos Santos, depois de cinco anos de estudo, finalizou a sua tese de doutorado, mas sua tese era sobre as riquezas espirituais deixadas por Santo Inácio de Loyola, que nada tem a ver com a Amazônia. Mas ele não conseguiu se conter diante da amazônica polêmica.

“Em alguns países, como o Brasil, governantes entenderam a convocação do sínodo como uma interferência em assuntos internos, sem se dar conta de que o papa Francisco simplesmente reafirma o que seus antecessores já disseram antes: desde São Paulo VI, passando por São João XXIII e São João Paulo II. Meio tucanado, né?

Padre Adelson Araújo: 'Em alguns países, como o Brasil, governantes entenderam a convocação do sínodo como interferência em assuntos internos...'



Melhor mudar de assunto. Que tal inteligência artificial ou privacidade de dados? Eram esses os dois temas que ele pretendia tratar, mas ficou meio de lado. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) falou mesmo é da política atual. “É possível unir o centro democrático progressista, mas é preciso começar a trabalhar já”, pregou FHC em evento no seu próprio instituto, em São Paulo.

Por fim, o presidente Jair Bolsonaro garante: “Pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo. Temos, no radar, um país que pode ser o da origem do petróleo e continuamos trabalhando da melhor maneira possível”.

A declaração foi feita depois de se reunir com uma coleção de ministros e, óbvio, com os comandantes das Forças Armadas, que de Amazônia são os que mais entendem. Só que ele depois tucanou sobre as manchas de óleo. Os termos usados falam por si: “analisadas”, “bastante complexas”, “no radar”. Faltou alguma coisa?

É só o começo

A sessão de ontem na Câmara dos Deputados abriu uma série de eventos que serão realizados para resgatar a história pessoal e política de Ulysses Guimarães, o Senhor Diretas, como ressaltou o atual comandante da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O evento ocorre no dia em que se comemoram os 100 anos de nascimento, isso mesmo, o centenário do parlamentar paulista, falecido em 1992. E claro que foi suprapartidário. A homenagem foi solicitada pelos deputados Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), Heráclito Fortes (PSB-PI), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e Alceu Moreira (MDB-RS).

''Como ontem a Folha querer me ligar ao problema de Minas Gerais. É um esgoto a Folha de S.Paulo. Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira, o tempo todo mentindo, distorcendo, me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil''
Se o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ataca diante do fato de que o uso predominantemente comercial, industrial ou doméstico, essas águas apresentarão características diferentes, melhor nem entrar na polêmica, é mais higiênico.

“O preço alto”

Foi pago pelo MDB de acordo com o novo presidente nacional do partido, Baleia Rossi (SP): “Precisamos escolher nossas bandeiras, ter a nossa identidade, precisamos saber que é possível viver sem governo. Precisamos de agenda, mas não precisamos de governo para sobreviver, porque o MDB é maior do que isso”. Se depender do placar, pode até dar certo. Afinal, nada menos que 311 votos para a sua chapa em um total de 319 emedebistas presentes na convenção nacional do partido, em Brasília. Ah! Quem deixa o cargo é o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR).

Chama que...

… A polícia vem aí. E é hoje. Foram convidados o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva; o secretário Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, general de Exército Guilherme Cals Theophilo; o assessor de advocacy e representante do Instituto Sou da Paz, Felippe Marques Angeli; e ainda o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio de Araújo Boudens. Com uma lista dessa, nem precisa mais repetir o chavão. Pelo jeito, a polícia vai estar mesmo presente.

Policiais

Uma reunião na manhã de ontem com secretários de governo deixou policiais militares, policiais civis, agentes penitenciários e bombeiros esperançosos. Foi definido um prazo para que o Estado responda aos pedidos da classe. Romeu Zema (Novo) dirá, em 18 de novembro: se conseguirá adiantar o pagamento da primeira parcela de vencimentos atrasados, prevista para setembro de 2020; se anunciará o índice com mais de dois dígitos; e o consequente envio do projeto de lei que beneficiaria a classe à Assembleia Legislativa.

Pinga-fogo


Em missão na Organização das Nações Unidas (ONU), a senadora e procuradora da Mulher do Senado, Rose de Freitas (Podemos-ES), se reuniu com a representante da ONU Mulheres para América Latina e Caribe, Jennifer Cooper.

Rose foi a Nova York representando o Senado na Assembleia Geral da ONU. E tratou também de destacar o papel da ONU para a integração das nações, instituições públicas e privadas na região. Uai, faltou alguma coisa? A ONU tem tempo para tudo isso?

O senador Paulo Paim também entrou no caso da Amazônia, citando dom Cláudio Hummes. “Quando as outras partes envolvidas nos temas amazônicos não estiveram abertas ao diálogo é função da Igreja denunciar os problemas e apontar novos caminhos.”

E Paim ressaltou ainda que a Igreja Católica está presente nos nove países que compreendem a Amazônia: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. E claro, como não poderia deixar de ser, citou também o cardeal dom Cláudio Hummes.

Diante disso, de tudo isso, basta por hoje. A semana está só começando e já se inicia em polêmicas e desavenças de um lado e um pouco de oração.
 

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