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Estado de Minas ANNA MARINA

Campanha Abuso não é Amor atende vítimas de relacionamentos abusivos

Parceria da Yves Saint Laurent Beauté e Instituto AzMina oferece site, aplicativo e outras ferramentas para o combate à violência


19/06/2023 04:00 - atualizado 18/06/2023 23:12
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Marina Ruy Barbosa
Marina Ruy Barbosa é porta-voz de campanha antiviolência promovida por YSL e Instituto Azmina (foto: Instagram/reprodução)

 
A marca de beleza Yves Saint Laurent Beauté promove a campanha Abuso não é Amor, programa global que visa prevenir e combater a violência praticada pelo parceiro íntimo, lançado no Brasil conjuntamente com o Instituto AzMina, organização sem fins lucrativos que tem a missão de promover a igualdade de gênero.
 
A campanha foi lançada em 12 de junho, Dia dos Namorados. Se nesta data os casais celebram sua união, também é o dia em que vários locais do mundo registram agressões por parte do parceiro íntimo. O crescimento dessa violência chega a 20%.
 
A campanha conta com cerca de 500 espaços de divulgação nas principais capitais do Brasil. Em São Paulo, está presente em mobiliários urbanos (relógios e terminais de metrôs, trens e ônibus), além de monitores em 450 salões de beleza. Houve adesivação nos principais shoppings da cidade. Já no Rio de Janeiro, são mais de 10 painéis em ruas e bancas, 100 monitores em salões de beleza e 100 faces em mobiliários urbanos estáticos, além da adesivação em shoppings.
 
“Pesquisa da Organização Mundial de Saúde aponta que a violência por parceiro íntimo continua sendo uma das formas mais comuns de agressão às mulheres. Uma a cada três experimentou violência sexual pelo menos uma vez na vida”, afirma Sabrina Zanker, diretora geral da L’Oréal Luxe no Brasil, empresa ligada à YSL.
 
“No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, mostrou que cerca de 29,1 milhões de pessoas afirmaram ter sofrido algum tipo de violência. Quando falamos de mulheres, 52,4% das agressões são praticadas por parceiros íntimos. Nós, da YSL, acreditamos muito no apoio à liberdade e à independência das mulheres. Esses dados só confirmam que precisamos, mais do que nunca, promover a conscientização e alertar as pessoas”, reforça Sabrina Zanker.
 
Para dar suporte às vítimas de relacionamentos abusivos e aqueles que procuram ajudá-las, a marca criou o site oficial do programa Abuso não é Amor, oferecendo treinamento e recursos educacionais gratuitos. A ferramenta de treinamento ajuda a compreender os nove sinais e a natureza multifacetada dos relacionamentos abusivos, disponibilizando orientações sobre como abandonar a situação ou ajudar a vítima a sair da situação de abuso.
 
O Instituto AzMina disponibiliza aplicativo gratuito de enfrentamento à violência doméstica, o PenhaS, disponível para Android e IOS. Ele compartilha informações e o mapa com os serviços públicos de atendimento a vítimas em todo o Brasil. As usuárias podem escolher até cinco pessoas de sua confiança para serem acionadas em caso de emergência.
 
Nas redes sociais, a campanha traz a atriz Marina Ruy Barbosa como a principal voz para compartilhar casos de relacionamentos abusivos e alertar as mulheres sobre os sinais desse processo, divulgados em suas redes sociais.
 
O programa foi lançado em escala global no ano de 2020 com parcerias com organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos, Reino Unido e França. Este ano, expandiu seu alcance para 25 países, inclusive o Brasil. A seguir, publicamos os nove sinais indicativos de relacionamento abusivo:
 
Ignorar: quando o abusador usa a própria raiva como oportunidade para punir a parceira, ignorando-a propositalmente.
 
Chantagear: quando o abusador diz que vai abandonar a parceira ou expor segredos se ela não fizer algo ou recusar algo.
 
Humilhar: quando o abusador insulta a parceira, fazendo-a se sentir mal.
 
Manipular: quando o abusador usa os sentimentos da parceira para que ela aja como ele quer.
 
Ciúmes excessivos: quando o abusador suspeita de tudo o que a parceira diz ou faz, além de querer atenção total.
 
Controlar: quando o parceiro controla tudo relativo à parceira, o que veste, o que faz, etc.
 
Intrusão: quando o abusador se intromete nas coisas pessoais da parceira, como mensagens ou redes sociais.
 
Isolar: quando o abusador isola a parceira da família e amigos.
 
Intimidar: quando o abusador coloca medo na parceira.

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