![Mesmo com dificuldades financeiras, Associação de Proteção, Infância e Assistência Social de Santa Luzia continua atendendo gratuitamente mais de 240 crianças(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press) Mesmo com dificuldades financeiras, Associação de Proteção, Infância e Assistência Social de Santa Luzia continua atendendo gratuitamente mais de 240 crianças(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)](https://i.em.com.br/cJW8sCbspjU5AGUul_GYH8XzMzU=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/09/01/1301165/20210831173130805352e.jpg)
Nos meus tempos de menina, a casa de que mais gostava de ir em Santa Luzia era das minhas primas Volisa e Mariinha Moreira. A matriarca da família ficava, todos os sábados, na janela da sala que dava para o passeio distribuindo moedinhas para os pobres que passavam. E Mariinha, além de dar conta da casa, que era imensa e linda, com toques bem franceses, resolveu fundar um asilo para meninas sem apoio familiar. No asilo que levava seu nome, crianças aprendiam a ler, escrever e uma profissão doméstica. O serviço social, de 1941, era uma novidade total, ela foi pioneira em um projeto que foi tocando com o apoio de amigos e da família – não recebia um vintém público.