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Estado de Minas

Saiba qual cirurgia é mais indicada para flacidez ou mau posicionamento das pálpebras

Com bons resultados, procedimentos que servem para rejuvenescer a área dos olhos e melhorar o aspecto de cansado da região são detalhados por cirurgião plástico


postado em 19/08/2019 04:00 / atualizado em 19/08/2019 09:06


Quando o assunto é procedimento estético na região dos olhos, as cirurgias de blefaroplastia e correção de ptose palpebral são comumente confundidas, pois muitas pessoas acreditam que ambas têm a mesma finalidade. Porém, essa ideia não é correta, já que, apesar de as duas cirurgias servirem para rejuvenescer a área dos olhos e melhorar o aspecto de cansado da região, cada uma delas possui uma indicação diferente. “Enquanto a cirurgia de correção de ptose palpebral serve para tratar a condição caracterizada pelo mau posicionamento das pálpebras, o que resulta na diminuição da abertura dos olhos, a cirurgia de blefaroplastia tem como objetivo remover o excesso de pele e gordura palpebral que surge devido ao processo de envelhecimento”, explica o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e mestre em Cirurgia Plástica pela Unifesp. Para ajudar você a decidir qual dos procedimentos é o mais indicado no seu caso, o especialista explicou as principais diferenças entre as cirurgias. Confira:

Correção de ptose palpebral

 
Indicada para o tratamento da condição que confere à abertura dos olhos um tamanho abaixo do ideal, que é de cerca de 9 milímetros, a cirurgia de correção da ptose palpebral é um procedimento pouco invasivo, que, além de corrigir a deformação e promover a melhoria do campo de visão do paciente, também ajuda a rejuvenescer a região dos olhos, minimizando o aspecto cansado da área. “A ptose palpebral é uma condição pouco conhecida e subdiagnosticada, sendo que a maioria das pessoas imagina erroneamente que a cirurgia para a correção da ptose é a blefaroplastia”, diz o médico.

Simples e com bons resultados, o procedimento também evita a perda da visão e futuros problemas relativos à autoestima, já que a condição desarmoniza a face, causando grande desconforto estético. “O procedimento, que é feito sob anestesia local e sedação ou anestesia geral, dura, no máximo, uma hora e meia, sendo que o paciente pode receber alta no mesmo dia da cirurgia devido a sua baixa complexidade. A recuperação é tranquila e leva, em média, de uma a duas semanas, período em que o paciente deve permanecer em repouso, higienizar o local corretamente e evitar fazer exercícios físicos e fumar”, destaca o cirurgião.

Blefaroplastia

 
Indicada para fins estéticos e também funcionais, visto que a flacidez excessiva das pálpebras pode atrapalhar a visão de algumas pessoas, a cirurgia de blefaroplastia tem como objetivo rejuvenescer a área periorbital através da retirada do excesso de pele e bolsas de gordura presentes nas pálpebras superiores e inferiores, com a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região quando o médico julgar necessário. “Em alguns pacientes, pode ser realizada também enxertia de gordura para preencher a perda dos tecidos locais, visto que o resultado da cirurgia se torna mais natural quando há certo volume de tecido ao redor dos olhos”, afirma o médico.

“Feito sob anestesia local com sedação ou geral, a cirurgia, que dura entre uma e duas horas, também pode ser realizada em conjunto ao lifting do terço superior da face, quando o excesso de tecido nas pálpebras é causado também pela queda dos supercílios”. De acordo com o especialista, a recuperação do procedimento é tranquila e indolor, sendo que nos primeiros dias após a cirurgia o paciente pode apresentar inchaço e hematomas no local, sintomas que se resolvem dentro de algumas semanas e podem ser aliviados com a ajuda de repouso e compressas frias sobre os olhos. Os cuidados pós-operatórios são semelhantes aos da cirurgia de correção de ptose palpebral e o resultado definitivo é notado em torno de três a seis meses.

As cirurgias podem até mesmo serem realizadas de forma conjunta, mas apenas quando o paciente, além de ptose palpebral, também sofre com excesso de pele nas pálpebras e excesso de bolsas de gordura. “Porém, é importante ressaltar que, antes de optar por qualquer um dos procedimentos citados acima, é fundamental que conversar com um médico, pois, para o olhar leigo, é muito fácil confundir a flacidez com o mau posicionamento das pálpebras e apenas o profissional especializado poderá dar o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento para o seu caso”, finaliza Paolo Rubez. 

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