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Estado de Minas

Louis Vuitton é o primeirão


postado em 08/07/2019 04:00


Ninguém que gosta de coisa boa ignora que a grife francesa Louis Vuitton sempre foi objeto de desejo feminino. Cara, passou a ter cópias vendidas em todo o mundo, compradas sem a menor restrição. Esse mercado proibido não atingiu o poder da empresa, que acaba de ocupar a primeira posição no ranking das BrandZ ™ top 10 marcas de luxo mais valiosas pelo 14º ano consecutivo, crescendo 15% em valor de marca para US$ 47,2 bilhões no ano passado.

Impulsionada pela sua aparência distinta, identidade de marca clara e herança cultural irresistível, a LV continua a ser impulsionada pelo sucesso dos seus icônicos produtos de couro e criatividade excepcional em todas as suas linhas, estabelecendo um equilíbrio entre tradição e modernidade com os consumidores. No ano passado, o luxo cresceu mais do que qualquer outra categoria no ranking das 100 marcas globais mais valiosas, divulgado neste mês pela WPP e pela Kantar na Bolsa de Nova York. A categoria subiu 29% no valor geral, somando mais de US$ 38 bilhões em valor para atingir US$ 171,3 bilhões.

A categoria de luxo tem sustentado um crescimento excepcional devido a uma mudança na tensão contínua entre exclusividade e acessibilidade, que atrai dois públicos distintos. Os consumidores mais velhos e tradicionais querem se sentir conectados ao espírito cada vez mais jovem e inclusivo do luxo. Embora os clientes potenciais sejam mais jovens, aspiram a uma marca de luxo, mesmo que só possam pagar um item de ponto de entrada com um valor mais simbólico.

As marcas francesas dominam o ranking, com seis aparecendo no top 10. LV, Chanel (US$ 37 bilhões) e Hermès (US$ 31 bilhões) compõem o top 3 no ranking de luxo global e também são as três marcas mais valiosas da França. A Dior (8º) seguiu como a grife de crescimento mais rápido, com aumento de 29% no valor da marca, chegando a US$ 4,66 bilhões. Contribuindo para o forte desempenho da marca, particularmente na China e nos EUA, a Dior continuou a fazer progressos notáveis no sucesso mundial de sua linha de beleza e perfume.

As marcas de luxo são líderes no fornecimento de experiências excepcionais aos consumidores, tanto on-line quanto off-line. No entanto, apesar do impressionante crescimento da categoria, o BrandZ adverte que a confiança na herança de uma marca sozinha para manter esse nível de sucesso é imprudente. As marcas de luxo devem responder às novas necessidades de um grupo demográfico mais jovem de consumidores e interagir com eles de maneira significativa.

Apesar da desaceleração do crescimento econômico da China, os consumidores chineses continuaram sendo um condutor confiável do crescimento da categoria de luxo. Várias marcas, incluindo a Saint Laurent/Yves Saint Laurent, Chanel e Gucci, abriram o crescimento apelando efetivamente para as gerações mais jovens de consumidores chineses por meio de redes sociais como o WeChat e o Instagram. Enquanto a LV atualizou sua herança, outras marcas exclusivas, como Chanel e Cartier (6º/ US$ 6 bilhões) mantiveram consistência com o patrimônio da marca. A Chanel sustentou sua marca estética, que foi estabelecida ao longo de 30 anos pelo recém-falecido Karl Lagerfeld, deixando para trás uma marca definida por sua conveniência, criatividade e poder inovador

A classificação das top 10 é a seguinte: 1º Louis Vuitton; 2º Chanel; 3º Hermès; 4º Gucci; 5º Rolex; 6º Cartier; 7º Burberry; 8º Dior; 9º Yves Saint Laurent e 10º Prada.

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