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Estado de Minas Mercado s/a

Por que comunicados do BC mudam tanto em apenas uma semana?

O Banco Central precisa aprimorar os processos de comunicação para não parecer que suas decisões são influenciadas pelo mercado


28/06/2023 04:00
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Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto vem sofrendo grande pressão para reduzir a taxa de juros (foto: SERGIO LIMA/AFP)

 

A aguardada ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central abriu, enfim, a perspectiva de queda de juros no futuro próximo. O que chamou atenção no documento, contudo, é a divergência entre o comunicado feito na semana passada e o de agora. Antes, o texto fazia entender que não havia brecha para a queda da Selic. Agora, insinua que os sinais de redução da inflação poderão significar em breve o início do fim do aperto monetário. O que mudou de uma semana para outra para justificar os tons completamente diferentes entre os dois documentos? Consta que não houve nada muito significativo no país que explicasse a guinada na postura. A conclusão parece óbvia: o Banco Central precisa aprimorar os processos de comunicação para não parecer que suas decisões são influenciadas pelo mercado. A nova expectativa dos economistas é que os juros caiam já na próxima reunião do Copom em agosto, e não mais em setembro.

 

 Simone Tebet
Simone Tebet (foto: PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO)
 

 

Tebet sobe tom contra Roberto Campos Neto

 

O governo Lula decidiu aumentar a artilharia contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Normalmente comedida, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (foto), foi incisiva desta vez; “Me despindo aqui dois minutos da minha função de ministra e voltando ao momento em que fui senadora. Eu, num caso desses, sem dúvida nenhuma, convocaria o presidente do Banco Central. Mas não acredito que vai ser necessário”. Tebet, como Lula, pede a queda da Selic já.

 

Com demanda baixa, Volkswagen interrompe produção

 

Até agora, o programa de descontos do governo federal para a compra de carros novos não surtiu o efeito esperado pela Volkswagen. A fabricante alemã parou nesta semana a produção das fábricas de Taubaté, no interior paulista, e de São José dos Pinhais, no Paraná. Em julho, está prevista a interrupção, por ao menos dez dias, das atividades na unidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O motivo que levou à suspensão é o mesmo em todos os casos: a estagnação do mercado.

 

Produtores
Produtores (foto: SEAPA/DIVULGAÇÃO)
 

 

R$ 364,2 bilhões

 

é o valor que o novo Plano Safra destinará para o financiamento da agropecuária empresarial (que engloba grandes e médios produtores). A cifra recorde representa um acréscimo de 26,8% sobre o plano anterior

 

Eve fecha novos contratos, mas carro voador é sonho distante

 

A Voar Aviation encomendou da Eve, subsidiária da Embraer, 70 eVTOLs, como são chamados os veículos elétricos de pouso e decolagem vertical. Apesar disso, as aeronaves sequer foram regulamentadas pela Agência Nacional de Aviação Civil. No Brasil, a expectativa é que os voos sejam liberados apenas a partir de 2025. Não há previsão em outros países. Ainda assim, a Eve está pronta para decolar: sua carteira é composta por 2,8 mil  intenções de compra de aeronaves por empresas de dez países.

 

Octavio de Lazari Júnior, presidente do Bradesco
Octavio de Lazari Júnior, presidente do Bradesco (foto: LECO VIANA/THENEWS2/ESTADAO CONTEUDO)
 

 

“A reforma tributária está no forno e temos a melhor oportunidade dos últimos 30 anos de aprovar uma mudança que ajuste o custo do crédito para empresas e pessoas”

 

Octavio de Lazari Júnior, presidente do Bradesco 

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