(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas MERCADO S/A

O executivo Sergio Rial vira réu em processo sobre a Americanas

Uma das linhas de investigação supõe que Rial cometeu irregularidades ao comunicar de maneira imprecisa os problemas da companhia


06/06/2023 04:00 - atualizado 06/06/2023 07:19
816

cvbxcb
Executivo renunciou ao cargo de presidente da empresa ao denunciar incosistências no balanço contábil (foto: Wikipedia.org/Reprodução)


O escândalo das Americanas teve um desdobramento inesperado. Na última sexta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tornou Sergio Rial, ex-CEO da empresa, réu em processo aberto para investigar o rombo contábil de R$ 20 bilhões no balanço da varejista. Uma das linhas de investigação supõe que Rial cometeu irregularidades ao comunicar de maneira imprecisa os problemas da companhia. Se for condenado, Rial poderá receber multa ou ser impedido de atuar no mercado financeiro. O escândalo deverá atingir pesos-pesados do mundo corporativo. A CVM abriu diversos procedimentos para averiguar a conduta de acionistas das Americanas – são nomes como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Também estão na mira do órgão regulador a PwC, auditoria que aprovou as contas da empresa, e a B3, a bolsa de valores de São Paulo, por ter listado a Americanas no Novo Mercado, categoria que deveria incluir apenas empresas com elevados níveis de governança.

Roubo de cargas cai, mas prejuízo supera R$ 1 bilhão

Não é fácil fazer negócios no Brasil. Segundo estudo conduzido pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o roubo de cargas gerou no ano passado prejuízos de R$ 1,2 bilhão. A região Sudeste, onde o volume de mercadorias transportadas é maior, respondeu por 85% dos crimes. A boa notícia é que os prejuízos estão em queda desde 2017, o que se deve sobretudo às novas tecnologias de rastreamento. Combustíveis, remédios e alimentos são os produtos mais visados.

Setor aéreo decola em 2023

Até pouco tempo atrás, as companhias aéreas diziam que os níveis pré-pandemia só seriam recuperados a partir de 2025. O cenário mudou tanto, contudo, que as previsões pessimistas ficaram para trás. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) estima que 4,35 bilhões de passageiros voarão pelos céus do mundo em 2023, número muito próximo ao recorde de 4,54 bilhões registrado em 2019. Talvez essa pequena diferença seja ainda menor até o final do ano.

Com novo presidente, CVC deverá receber recursos

Depois do susto dos últimos dias, a CVC voltou a respirar um pouco mais aliviada. Em uma tacada só, a empresa anunciou um novo CEO e uma provável injeção de recursos. A partir de agora, a gigante do turismo será liderada por Fabio Godinho, que já havia trabalhado na companhia, mas como diretor de novos negócios. Outra notícia positiva diz respeito ao fundador da CVC, Guilherme Paulus, que se comprometeu a investir R$ 75 milhões em uma futura oferta pública de ações.

235 mi

de pessoas fizeram viagens internacionais no primeiro trimestre de 2023, o dobro de um ano atrás. O dado da Organização Mundial do Turismo é o retrato da plena recuperação do setor
 

RAPIDINHAS

  • A brasileira Suzano, uma das gigantes do mercado global de celulose, informou que reduzirá em 4% a produção da commodity em 2023. Vale lembrar que o ajuste foi feito em um cenário de queda de preços. No quarto trimestre do ano passado, a tonelada da celulose estava cotada em US$ 826. Atualmente, o valor está em torno de US$ 720.

  • Nos cinco primeiros meses do ano, as vendas de veículos das 13 marcas associadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) caíram 13% em relação ao mesmo período de 2022. Além de importadoras, a Abeifa reúne empresas que fabricam no Brasil, como Land Rover, Caoa Chery e Suzuki.

  • A General Motors quer ganhar espaço no cada vez mais concorrido mercado de caminhões pesados. Para isso, a empresa avisou que investirá pelo menos US$ 1 bilhão em duas fábricas nos Estados Unidos. Na última década, a montadora desembolsou US$ 30,5 bilhões em diversas plantas espalhadas pelo território americano.

  • Somos o país do desperdício. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, o volume de água tratada que acaba desperdiçada poderia abastecer 67 milhões de pessoas por ano. O levantamento foi elaborado a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano base 2021). 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)