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Estado de Minas MERCADO S/A

Governo corta investimentos em infraestrutura

'Orçamento Para 2023 traz um dado alarmante: serão destinados apenas R$ 4,7 bilhões para infraestrutura. Sob qualquer ângulo, trata-se de valor insignificante'


12/09/2022 04:00 - atualizado 12/09/2022 10:27

Pessoas que moram as margens da rodovia BR-381. Na foto, caminhões passam muito próximo as casas que ficam ao lado da rodovia
'O Brasil investe menos em infraestrutura até do que vizinhos sul-americanos, como Colômbia e Chile' (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 14/7/22)

O Orçamento do governo para 2023 traz um dado alarmante. Segundo o texto enviado ao Congresso Nacional no último dia 31, serão destinados apenas R$ 4,7 bilhões para infraestrutura. Sob qualquer ângulo que se olhe, trata-se de valor insignificante.

Para se ter ideia, o número equivale a apenas 0,21% do PIB brasileiro. Na China e na Índia, o índice está por volta de 6%. Nos Estados Unidos, a média da última década ficou em 2,5%.

O Brasil investe menos em infraestrutura até do que vizinhos sul-americanos, como Colômbia e Chile. Para dar um salto na competitividade e eliminar as deficiências do país, os aportes – incluindo os públicos e privados – deveriam chegar a 5% do PIB, conforme cálculos de especialistas. Como se vê, isso está longe de ocorrer.

No Brasil, a máquina pública gasta dinheiro demais na área administrativa, e isso por si só deveria justificar uma ampla reforma. Os políticos, contudo, não parecem interessados em encarar a questão.

Em um ano, frota da Movida cresce 54%

A Movida, segunda maior locadora de automóveis do Brasil, é o retrato da expansão dessa atividade. A empresa tem atualmente uma frota de 207 mil carros, 54% acima do número contabilizado um ano atrás. A divisão de vendas também vai bem: no segundo trimestre de 2022, negociou 18.474 veículos – é o maior volume da história. Apesar dos avanços, a Movida se mantém distante da líder de mercado. Ela responde por 22% dos negócios do setor, enquanto a Localiza, que se juntou à Unidas, detém 61%.

Xiaomi acelera expansão no Brasil

Um visitante olha como telefones no estande da Xiaomi no dia de abertura do MWC (Mobile World Congress) em Barcelona, %u200B%u200Bem 28 de fevereiro de 2022
'A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil' (foto: Josep Lago/AFP - 28/2/22)
A multinacional chinesa Xiaomi adotou uma estratégia agressiva para crescer no Brasil. A empresa fechou parcerias com as redes Fast Shop e Polishop que a ajudaram a chegar a aproximadamente 8 mil pontos de venda no país. Além disso, tem investido na abertura de lojas próprias – são sete atualmente, mas a ideia é acelerar a expansão. Os smartphones são a porta de entrada da marca, que também vende no mercado brasileiro produtos como relógios inteligentes, eletrodomésticos e eletrônicos.

O bom exemplo do mercado aéreo brasileiro

O mercado aéreo brasileiro é o único entre os grandes países a superar os níveis pré-pandemia. Em julho, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a demanda doméstica no Brasil (medida em receita por passageiro por quilômetro, indicador conhecido como RPK) cresceu 0,9% em relação a 2019, antes de a Covid-19 destroçar o setor. Na China, a mesma base comparativa apontou para uma queda de 30%. Nos Estados Unidos, houve recuo de 8,4%. No Japão, o tombo foi de 11%.

"Nós precisamos de mais petróleo e gás, não menos"

Elon Musk, bilionário americano, sobre a crise energética. Detalhe: sua empresa, a Tesla, é a segunda maior fabricante de carros elétricos do mundo

Nesta foto de arquivo tirada em 10 de fevereiro de 2022, Elon Musk gesticula enquanto fala durante uma conferência de imprensa nas instalações da Starbase da SpaceX, perto de Boca Chica Village, no sul do Texas
Elon Musk (foto: Jim Watson/AFP - 10/2/22)


Rapidinhas

  • Um estudo realizado pela consultoria Accenture mostra como as questões ambientais se tornaram prioridade para as novas gerações. Quase 90% dos brasileiros entre 15 e 39 anos querem um “emprego verde” – portanto, trabalhar em empresas preocupadas com a sustentabilidade. Estima-se que 22,5 milhões de oportunidades serão criadas na próxima década.

  • O mercado pet avança no país. Primeira empresa do ramo a apostar em megalojas, a Cobasi deverá inaugurar 40 lojas até o final do ano. Com isso, serão 185 unidades distribuídas em 16 estados brasileiros. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil, o setor fechará 2022 com faturamento recorde de R$ 58,9 bilhões, alta de 14% sobre 2021.

  • A independência financeira – ou seja, não depender de um emprego para viver bem e honrar as contas do dia a dia – é um sonho distante para a maioria esmagadora dos brasileiros. De acordo com levantamento realizado pelo Banco Mundial, apenas 1% da população do país enquadra-se nessa condição.

  • Os sistemas de identificação por biometria facial se tornaram realidade na indústria financeira. Um estudo feito pela consultoria Netbr concluiu que 82% das 27 maiores instituições do país já utilizam o recurso tecnológico. Segundo o mercado, o reconhecimento fácil é forte aliado para evitar fraudes na rede bancária.

94%

Percentual de CEOs brasileiros estão otimistas com 2023 e metade das empresas pretende abrir vagas de trabalho, segundo estudo da consultoria Robert Half.

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