Atualmente, as empresas precisam recolher seis tributos federais com diferentes datas de apuração e pagamento. Com a mudança, as burocracias seriam reduzidas. “Isso representaria uma economia para o governo com a gestão das diversas guias e não afeta o orçamento”, disse Synésio Batista, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), que participou do encontro com Guedes. “Para as empresas, também haveria impacto positivo.” Em tempo: a prometida reforma tributária continua sem data para sair do papel.
A força do sol e dos ventos
Na XP, 5 mil vagas para assessores de investimento
Não existe bala de prata para recuperar a economia e acelerar o crescimento. Olhando para a frente, o que pode puxar o crescimento são as reformas e o compromisso fiscal
Zeina Latif, economista
Na pandemia, pequenos empresários sofreram mais
R$ 72, 4 bilhões
RAPIDINHAS
- Se o combustível sobe, o transporte público lota. O que sempre foi uma suposição agora tem comprovação prática. Segundo a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e a Universidade Federal do Paraná, os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense recebem 5 mil passageiros a mais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.
- Depois de o mercado nacional se recuperar em maio, agora é a vez dos importados. Dados da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) indicam que as vendas de carros estrangeiros subiram 8,7% em maio em relação a abril. No ano, contudo, a queda é de 33,2%.
- O preço dos alimentos está em queda no mundo após a alta recorde registrada em março. Em maio, o índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atingiu 157,4 pontos, ante 158,3 em abril. A crise, contudo, está longe de acabar: o número ainda é 22,8% maior se comparado com um ano atrás.
- A Puratos, centenária empresa belga de panificação, confeitaria e chocolates, vai investir R$ 100 milhões para desenvolver novas linhas de produtos e modernizar a operação brasileira. O Brasil é atualmente um de seus dez maiores mercados no mundo, mas a ideia é torná-la ainda mais relevante.