(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem votar, Câmara de BH tem 'greve', críticas ao carnaval, Move, e defesa de Lacerda

O plenário ficou apenas nas discussões e, por falta de quórum, não apreciou os projetos em pauta


postado em 03/03/2015 17:23 / atualizado em 03/03/2015 19:14

(foto: 12/02/2015. Credito: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: 12/02/2015. Credito: Cristina Horta/EM/D.A Press)

A segunda reunião do mês de março na Câmara Municipal de Belo Horizonte repetiu a do dia anterior: nada foi votado. Até as discussões que ocorreram no plenário foram parecidas. Parte da oposição fez duras críticas ao Move - sistema de ônibus implantado pela prefeitura da capital visando a Copa do Mundo -, o vereador Reinaldo Preto do Sacolão(PMDB) continou a tecer críticas ao carnaval de BH, que segundo ele só fez apologia ao sexo e as drogas. Já a bancada evangélica prosseguiu com a greve de votações, acusando o prefeito Marcio Lacerda (PSB) de cortar investimentos destinados ao Sermão da Montanha, evento marcado para a sexta-feira da Paixão e que já acontece há mais de duas décadas.

Pouco depois das 16h, após os parlamentares se revezarem nas críticas – diretas e indiretas -, à administração de Lacerda, com apenas 18 vereadores presentes o quórum caiu, deixando os 13 projetos em pauta orfãos de votação.

Pouco antes da sessão cair, o líder do governo, vereador Preto (DEM), fez uma defesa enfática da gestão de Marcio Lacerda na PBH. Segundo ele, a concentração das críticas no plenário seria uma tentativa de “antecipar as eleições” de 2016. E deu o recado: “Tem que roer o cotuvelo, sim”, se referindo ao que ele classificou como “boa avaliação” que o líder do Executivo na capital tem. Mesmo com o deboche dos pares, que começaram a rir no momento da fala dele, Preto disse que a tentativa de tentar antecipar o pleito não vai funcionar. “O prefeito é um homem sério. Eu não tenho ciência de nenhum outro prefeito que fique na prefeitura sábado e domingo”, defendeu.

Em relação ao Move, o vereador, responsável por cuidar dos interesses do Executivo na Casa, disse que o sistema é “renovador”, e afirmou que vai propor um projeto para separar os sistemas metropolitano e o da capital. “Eu vou apresentar um projeto para fazer essa separação. Porque o Metropolitano é um caos e fica parecendo que o nosso [de BH] também é assim”, disse. Apesar da fala do vereador, a verdade é que os sistemas não compartilham as estações. O embarque o desembarque ocorrem em terminais separados.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)