(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Léo Burguês ironiza novo presidente da Câmara de BH sobre fim da verba indenizatória

Os vereadores retomaram os trabalhos do Legislativo Municipal na tarde desta segunda-feira. Na cerimônia, além da troca de farpas, foram empossados quatro novos parlamentares


02/02/2015 17:39 - atualizado 02/02/2015 20:56

Wellington Magalhães (PTN) e Léo Burguês de Castro (PTdoB) durante eleição para nova mesa diretora
Wellington Magalhães (PTN) e Léo Burguês de Castro (PTdoB) durante eleição para nova mesa diretora (foto: 01/01/2015 - Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Com 54 projetos em pauta os vereadores de Belo Horizonte retomaram os trabalhos na tarde desta segunda-feira, após mais de 30 dias de recesso. Apesar da extensa lista de propostas a serem analisadas - a sessão foi encerrada sem analisar nada por falta de quórum -, os parlamentares se revezaram no microfone da Casa para fazer elogios à nova presidência e dar as boas vindas aos quatro novos colegas que substituírão os eleitos para a Câmara dos deputados e Assembleia. A calmaria e a política de boa vizinhança só foram quebradas quando o vereador Léo Burguês de Castro (PTdoB) polemizou sobre a medida da gestão do atual presidente Wellington Magalhães (PTN) sobre o fim da verba indenizatória. A bancada do PT também destoou ao reclamar da escolha dos cargos nas comissões e acusar o prefeito Marcio Lacerda (PSB) de ser o verdadeiro responsável pela distribuição das cadeiras.

Gostaria de parabenizar, em especial, o presidente Wellington Magalhães por dar sequência ao projeto nosso que acaba com a verba indenizatória. (...) E daí que ele mudou de posição. Mudou pra melhor. E conseguiu mudar a opinião dos pares dele sobre a necessidade de acabar com a verba [indenizatória]”, disse Léo Burguês. Ele ainda contou que quando Magalhães era vice-presidente da Casa sempre se mostrou contrário ao fim do subsídio. “Naquela época ele achou que não era necessário”. Burguês ainda se queixou sobre o comportamento de alguns parlamentares na época em que tentou discutir o assunto. “Fui atacado das formas mais baixas, inclusive com a cassação do meu mandato como presidente da Casa”, lembrou.

O líder da bancada do PT, Juninho Paim, disse que a declaração Magalhães de que todos os vereadores foram favoráveis à extinção do subsídio não é correta. “Naquele momento eu era contra. Eu disse que o caso tinha que ser discutido”, afirmou. A situação ainda causa muita polêmica e incertezas nos vereadores. Nos bastidores, vários parlamentares -inclusive da base -, reclamam da medida adotada pela atual mesa diretora.

Sobre os comentários de Burguês, Wellington disse que preferia não polemizar, mas que foi contrário anteriormente pela forma como a proposta foi feita. Segundo ele, a mudança seria tomada no fim da legislatura. O atual 1º secretário da mesa diretora, Doutor Nilton saiu em defesa da atual gestão. Conforme ele, na gestão anterior ele não chegou a ser informado da intenção de mudar a regra sobre a verba. “Eu fiquei sabendo na gestão passada [sobre a possibilidade de acabar com a verba indenizatória] através da imprensa. Pode ser que outros vereadores tenham sido convidados, mas eu não fui”, disse.

Apesar das rusgas, o projeto que regulamenta o fim da verba indenizatória foi protocolado pela mesa diretora no final da tarde de hoje. Agora deve ser analisada antes de entrar em discussão no plenário, o que ainda não tem dada para ocorrer.

Novos vereadores

Quatro novos vereadores passam a compor a Câmara Municipal a partir desta segunda-feira. Eles assumem no lugar dos parlamentares que foram eleitos para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa de Minas. Substituindo Iran Barbosa (PMDB), eleito deputado estadual, volta à Câmara o ex-vereador Reinaldo Gomes de Souza (PMDB), mais conhecido como Preto do Sacolão, que irá integrar a Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana. Também ex-vereador da Casa, Márcio Almeida (PRP) assume a cadeira do deputado federal eleito Marcelo Álvaro Antônio (PRP) na Comissão de Administração Pública.

Primeiro suplente do PHS, o ex-vereador Heleno fica com a vaga deixada por Marcelo Aro (PHS), eleito deputado federal, que integrava a Comissão de Administração Pública. A quarta cadeira será assumida por Lucio Bocão (PTN), na Comissão de Legislação e Justiça, substituindo o Delegado Edson Moreira (PTN), que seguirá para novo mandato no Congresso Nacional.

Com informações de Flávia Ayer


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)