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Estado de Minas

Perícia em faca pode montar quebra-cabeça de assassinato da procuradora

Polícia deve fazer nesta segunda-feira uma perícia complementar na faca encontrada no motel junto ao corpo de empresário


postado em 05/02/2012 07:05

A Polícia Civil deve fazer nesta segunda-feira uma perícia complementar para confirmar se a faca encontrada junto ao corpo do empresário Djalma Brugnara Veloso, no quarto de um motel no Bairro Olhos D’água, na Região do Barreiro, foi a mesma usada para matar a procuradora Ana Alice Moreira de Melo. De acordo com o advogado que representa a família dela, Murilo Andrade, o objeto será confrontado a outras facas semelhantes que pertencem a um conjunto da mansão da família. “Apesar de todo o desenho do crime estar determinado, a faca é uma peça-chave do quebra-cabeça porque poderá confirmar os passos dados por Djalma no dia do crime. Se for a mesma, não haverá mais dúvida”, garantiu. Também está marcado para esta semana o exame das amostras de sangue coletadas na arma do crime.

Outro fato que, segundo o criminalista, leva à certeza de que não há uma terceira pessoa envolvida no crime é o cenário encontrado no quarto do motel. “O quarto estava trancado por dentro e, com tantas poças de sangue, não há marcas de pegadas”, disse.

Além das oitivas das testemunhas que prosseguem nesta semana, Andrade afirma que a perícia complementar será fundamental para embasar o inquérito policial da delegada Renata Fagundes, de Nova Lima. Após concluir o inquérito, a policial deve encaminhá-lo ao Ministério Público, que sugere ao Judiciário pelo arquivamento do processo ou pela continuidade das investigações, caso avalie ser necessário. O encerramento do processo, no entanto, depende da avaliação do juiz.

Murilo Andrade chegou a ser contratado por Ana Alice para tratar da separação dela e para adoção de medidas protetivas, diante das ameaças que informou estar sofrendo. “Nosso contato pessoal foi muito pequeno. Nos falamos mais por telefone. Diante dos relatos feitos por ela, entrei com o pedido de proteção, mas as medidas não foram suficientes, já que ele não foi obrigado a deixar o lar e além disso tinha livre acesso ao condomínio”, lamentou o advogado.


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