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Estado de Minas

Professores barram entrada e saída de veículos na Assembleia Legislativa

Após se reunirem e votarem pela manutenção da greve, os grevistas decidiram fazer vigília no local


postado em 20/09/2011 18:32 / atualizado em 20/09/2011 18:49

Os veículos dos funcionários da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estão impedidos de entrar e sair do prédio no começo da noite desta terça-feira. De acordo com a assessoria de comunicação, os professores, que desde a manhã de hoje estão reunidos na Praça da Assembleia, bloquearam as duas garagens do local.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 2 mil professores estão reunidos e a manifestação ocorre de forma pacífica. A assessoria da ALMG confirmou que não houve tumulto e que a entrada e saída de pedestres nas dependências do prédio não está bloqueada.


Ainda segundo a assessoria da ALMG, os educadores decidiram fazer uma vigília no local, em mais uma tentativa de pressionar o poder público para solucionar o impasse sobre a remuneração da categoria que está parada há 105 dias.

A Gerência de Polícia Legislativa, que acompanha o protesto, informou que os professores se dividiram em três grupos. Um está posicionado no hall administrativo, localizado na entrada da Rua Rodrigues Caldas. Os outros dois, que barram as portas das garagens, estão no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, que fica na entrada pela Praça da Assembleia, e na entrada da Rua Dias Adorno.

Um servidor, que não quis se identificar, informou que os manifestantes estão sentados e deitados na saída da garagem da Rua Dias Adorno. “Eles estão impedindo o sagrado direito de ir e vir”. Há 15 anos na casa, o servidor informou que nunca viu um clima tão ruim na ALMG. “Eles ficam xingando os deputados e cutucando todos que trabalham aqui”, afirmou.

Embora o Tribunal de Justiça de Minas Gerais tenha declarado a ilegalidade do movimento grevista e determinado o retorno imediato ao trabalho, os professores da rede estadual votaram, na tarde desta terça-feira, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. Diferentemente das últimas assembleias da categoria, os professores decidiram fazer a vigília e não sair em passeata pelas ruas da capital. A próxima reunião da categoria foi marcada para 27 de setembro.


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