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Estado de Minas

Com 110 anos, Maria Pereira mantém vida simples na roça


postado em 25/06/2011 07:52 / atualizado em 25/06/2011 07:52

O fato de morar no município conhecido por produzir as melhores cachaças artesanais do Brasil não despertou em Maria Pereira desejo pela bebida. “Nunca pus ‘arco’ na boca.” O filho Carlito interrompe a conversa e conta que ela guarda em casa uma garrafa de jurubeba “para tomar uma dose na fogueira de São João”. A guerreira de 110 anos mantém uma vida simples na roça, longe do barulho e do estresse da cidade grande, que nunca conheceu. Ela também conserva alguns hábitos peculiares, como “tomar rapé”.

Sistemática, recusa banho de chuveiro. Prefere “banho de bacia”, da mesma forma que fazia quando criança, muitos anos antes da chegada da água encanada e da luz elétrica onde mora, serviços que conheceu na terceira idade. E se recusa a assistir à TV, novidade que conheceu aos 90 anos.

Maria conta que sempre se alimentou bem, usando “gordura de porco”, em vez de óleo vegetal, para “temperar a comida”. “Toda vida, meu ‘di cumê’ foi feito com toicinho.” Ela mora com uma das filhas, Maria do Rosário, de 64. Nunca faltou arroz e feijão no seu prato. “Pela manhã, ela apenas esquenta o ovo e come”, explica Carlito.

Mas, qual é o verdadeiro segredo para uma pessoa chegar aos 110 anos de vida esbanjando saúde? Maria dá a receita em poucas palavras: “Tudo é Deus que marca”. E não teme a morte: “Sou uma pessoa feliz e quero viver mais. Mas não tenho medo de morrer. Todo mundo vai morrer um dia”.


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