O corpo de Oscar Niemeyer foi sepultado no fim da tarde desta sexta-feira no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Um cortejo acompanhou o trajeto até o mausoléu da família, onde também está sepultada a filha de Niemeyer, Anna Maria, falecida em junho, aos 82 anos.
O acesso ao local se restringiu à familiares e amigos próximos. O arquiteto morreu nessa quarta-feira (5/12), aos 104 anos, em decorrência de uma infecção respiratória. Ele faria 105 anos no próximo dia 15, e estava internado desde 2 de novembro no Hospital Samaritano.
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Diferentemente do que informaram a família do arquiteto e funcionários do Cemitério São João Batista, o corpo de Oscar Niemeyer, comunista convicto, foi sepultado em um simples carneiro (sepultura perpétua) e não em um mausoléu.
Comunistas jovens e velhos, enquanto o corpo descia a sepultura, chamavam em alto e bom som: “Companheiro Niemeyer”. Depois respondiam: “Presente”.
A Banda de Ipanema, da qual Niemeyer é patrono desde 2010, fez uma homenagem e tocou músicas como Cidade Maravilhosa e Carinhoso.
O corpo do arquiteto foi velado nesta sexta-feira no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro. Familiares, amigos e autoridades deram adeus ao arquiteto. Um culto ecumênico, fechado aos parentes e às autoridades, foi realizado por dois padres, um rabino e um bispo presbiteriano.