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Estado de Minas

Aeroporto de Confins começa operações sob gestão privada válida por 30 anos

Dentre as melhorias previstas para os próximos 10 anos estão a construção de novo terminal de passageiros que duplicará a capacidade para 20 milhões de passageiros ao ano


postado em 11/08/2014 17:59 / atualizado em 11/08/2014 18:15

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves em Confins será administrado pela concessionária BH Aiport, formada pelo grupo CCR e os administradores dos aeroportos de Zurique, na Suíça, e Munique, na Alemanha, pelos próximos 30 anos, com 51% de participação. A nova gestão foi iniciada nesta segunda-feira, com cerimônia realizada no aeroporto, e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões, que vão proporcionar ao terminal aéreo atender 43,3 milhões de passageiros por ano a partir de 2043.

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Em novembro do ano passado, a concessionária BH Airport conquistou o Aeroporto de Confins com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, o que corresponde a um ágio de 66% sobre o valor mínimo. Dentre as melhorias previstas para os próximos 10 anos estão a construção de novo terminal de passageiros que duplicará a capacidade para 20 milhões de passageiros ao ano, 14 novas pontes de embarque, mais balcões de check-in e esteiras de bagagens, 1.455 novas vagas de estacionamento para veículos e nova área de embarque e desembarque internacional.

Durante a cerimônia que marcou o início da nova gestão, o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, aconselhou o novo operador a primeiramente cuidar da limpeza dos banheiros e do preço da alimentação, as duas maiores reclamações dos usuários dos terminais aéreos, de acordo com pesquisa que é realizada pela Secretaria de Aviação Civil de três em três meses.

"Quando você está na área de embarque, a única opção é comer lá. Você pode comprar jóias e roupas em outro lugar, mas comer, nao. E a reclamação dos passageiros é em relação aos preços dos alimentos", contou. "Nossa expectativa é ver o mais rápido possível uma mudança de postura em relação a isso, ver que os pontos críticos foram enfrentados e que estão prontos para bem resolver os outros desafios", completou.

Moreira Franco ainda afirmou que as concessões de seis aeroportos brasileiros foram de extrema importância para a criação de um ambiente competitivo em que o usuário é o principal beneficiado. De acordo com ele, passado esse feito e a Copa do Mundo, a prioridade agora é a aviação regional. "Precisamos dotar a aviação regional de infraestrutura, para que o país se integre por meio da aviação", disse o ministro da SAC.

Reformas

Embora a gestão da BH Aiport comece agora, a concessionária já realizou intervenções no terminal aéreo. Para a realização da Copa do Mundo, o aeroporto recebeu atualização e revitalização das sinalizações de informação ao usuário, melhorias na iluminação, troca de carpete, instalação de câmeras na torre de segurança, revisão dos sistemas de escadas rolantes, esteiras de bagagem e elevadores, dentre outras melhorias.

Rio de Janeiro

O consórcio composto pelas empresas Odebrecht Transport e Excelente B.V. (da operadora de Cingapura Changi), venceu a disputa pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão, ao oferecer o lance de R$ 19,018 bilhões, o que corresponde a um ágio de 293,9% em relação ao piso estabelecido. O grupo assinou em abril deste ano o contrato para ampliação manutenção e operação do aeroporto do Galeão por 25 anos.


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