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Estado de Minas

Fitch rebaixa nota da Argentina para default restrito e coloca a situação do país em calote

É a segunda agência de classificação que corta nota da Argentina para calote


postado em 31/07/2014 17:37 / atualizado em 31/07/2014 18:02

A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o rating soberano da Argentina de CC para RD, ou "default restrito", após o país não ter sido capaz de realizar o pagamento dos juros de bônus discounts emitidos sob lei estrangeira no vencimento em 30 de julho. "Segundo os critérios da Fitch, isso constitui um default", afirmou a agência, em relatório. O teto-país da Argentina foi rebaixado de B- para CCC.

De acordo com a Fitch, o rebaixamento reflete a visão de que a economia argentina vai sofrer com a maior incerteza e volatilidade financeira que se segue ao default, especialmente se a duração da moratória for imprevisível. "A economia argentina já está em recessão e isso deve se agravar na medida em que o default afeta a confiança e potencialmente restringe os fluxos estrangeiros ao país, provocando volatilidade cambial", apontou.

A agência ressaltou que a retomada do pagamento das dívidas deve levar a uma elevação do rating soberano e que, quando isso ocorrer, a Fitch vai revisar todos os ratings da Argentina e fazer uma avaliação baseada na capacidade do país de cumprir suas obrigações, além de seus fundamentos econômicos e riscos remanescentes de litígio.

Segunda agência que rebaixa nota

Nessa quarta-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor's também declarou a Argentina em "moratória seletiva", data de vencimento do prazo final para que Buenos Aires fizesse um pagamento de US$ 539 milhões a credores da dívida reestruturada.

O dinheiro foi enviado pela Argentina a Nova York, mas o pagamento foi bloqueado pelo juiz do caso, que decidiu favoravelmente aos fundos especulativos que exigem do país o pagamento da dívida em moratória desde 2001. A agência considera esta a segunda moratória argentina em 13 anos, após intensas negociações com os fundos especulativos nos Estados Unidos.


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