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Estado de Minas

Polícia Civil investiga nova pirâmide financeira em Juiz de Fora


postado em 15/02/2013 16:07 / atualizado em 15/02/2013 16:16

A 7ª Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Juiz de Fora em parceria com o Ministério Público local apresentou, nesta sexta-feira, novidades das investigações acerca de um esquema de pirâmide financeira na cidade. Um grupo desmantelado em setembro do ano passado estaria à frente das atividades. Por meio de uma rede social na internet pessoas seriam aliciadas a contrair sociedade sob um investimento inicial com promessas de lucros muito acima dos valores de mercado, o mesmo golpe que já vitimou centenas de pessoas.

(foto: Divulgação Polícia Civil )
(foto: Divulgação Polícia Civil )

“Dentro das investigações da empresa, cujo escritório foi fechado no ano passado, conseguimos descobrir a migração do mesmo grupo de empresários para esta modalidade na cidade a partir do monitoramento das atividades realizadas”, explica a delegada a frente do caso Mariana Veiga Silva.

Na última quinta-feira, o principal suspeito de comandar o esquema prestou declarações a respeito das atividades da empresa com sede no Estado de Santa Catarina, mas, de acordo com a delegada, os argumentos apresentados não foram convincentes. Na semana passada foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do mesmo investigado, no Bairro São Pedro. Na ação, os policiais civis apreenderam mais de R$ 20 mil em dinheiro, parte dele em moeda estrangeira. Além de um notebook, centenas de broches promocionais, agendas e dezenas de cheques supostamente de sócios do esquema.

“Ainda não identificamos em Juiz de Fora nenhuma vítima dessa nova pirâmide. Mas as investigações continuam no sentido de identificar todos os envolvidos e evitar que outras pessoas sejam vítimas dessa prática ilegal”, comenta a delegada.

O promotor de Direito do Consumidor, Plínio Lacerda, alerta à população de que este tipo de investimento é ilegal, logo, aqueles que insistirem nestas atividades poderão ter estas quantias apreendidas. “Venho enaltecer o excelente trabalho realizado pela Polícia Civil em Juiz de Fora e destacar que tanto o Judiciário quanto o Ministério Público e a Polícia Civil irão coibir tais praticas em
nossa cidade”, pontua.

Os suspeitos poderão responder pelo crime de estelionato ao término das investigações, para a delegada Mariana, o mais importante é evitar que outras pessoas caiam no golpe e invistam seu dinheiro em pirâmides financeiras.


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