(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Classe C está cada vez mais exigente


postado em 13/01/2013 06:00 / atualizado em 13/01/2013 08:43

A operadora de caixa Rejane Maria trabalha desde 2007 e tem renda média de R$ 1 mil. Metade do seu salário é gasto com roupas e lingeries. “Se eu gostar do produto, compro. Não importa muito se é caro ou barato”, diz. Na semana passada, comprou uma camisola nova. “É para comemorar o aniversário do meu marido”, afirma. Mas a partir de agora Rejane vai precisar pisar nos freios na hora das compras. “Eu tive um filho há pouco tempo, as prioridades mudam”, observa.


Interessados em atrair mulheres vaidosas como Rejane, o diretor-presidente do Uai Shopping, Elias Tergilene, conta que tem investindo não apenas uma boa infraestrutura para suas clientes, como também em um serviço diferenciado. “Investimos em banheiros com espelho de corpo inteiro e estacionamento coberto para atender essa mulher, que está mais exigente”, revela. “Também estamos apostando em mudanças culturais junto a nossa segurança e funcionários, porque queremos que essa mulher seja tratada com a cortesia e gentileza que não existem em nenhum shopping convencional”, reforça.


Segundo Tergilene, privilegiar as exigências dessa mulher, que compra roupas e acessórios, mas também define a compra do carro, da roupa do marido, dos filhos e dos eletrodomésticos, é importante para o varejo, que precisa ver, no ato de compra, mais que a aquisição de um bem material. “Comprar, para ela, é um ato mágico. É uma conquista de quem sempre foi excluída e discriminada. Não pelo valor material, mas pelo sentimento de saber que trabalhou para comprar a roupa, o sapato e todos os bens que tem consumido”, afirma. (CM e GC)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)