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Estado de Minas

Principal empecilho para a operação do A380 hoje no país é o tamanho das pistas


postado em 25/12/2012 00:12 / atualizado em 25/12/2012 08:08

(foto: H. Gousse/ Divulgação )
(foto: H. Gousse/ Divulgação )
O A380 esteve no Brasil em março para testes no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, e em Guarulhos, em São Paulo. O principal empecilho para a operação do A380 hoje no país é o tamanho das pistas. Uma das adequações necessárias é a ampliação de 7,5 metros em cada lateral do solo, necessária para dar suporte às asas.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), é preciso um conjunto de requisitos estabelecidos pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC 154/2009) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), referentes a aeronaves de código “F”. As normas devem ser atendidas e comprovadas junto à agência reguladora. Ainda de acordo com a empresa, a autorização pode ser concedida com o atendimento de procedimentos próprios para aeronaves desse porte.


A Infraero informou que a reestruturação no sistema de pistas de pouso e de taxiamento para atendimento de aeronaves código “F” já começou a ser feita no Galeão e que outros aeroportos têm estudos detalhados de procedimentos que serão necessários. Os levantamentos foram elaborados com a participação de fabricantes e operadores das aeronaves e estão em fase de aperfeiçoamento. A estatal brasileira não informou os custos da operação. A Airbus declarou que está disposta a fornecer o projeto de adequação, a exemplo do que foi feito em outros aeroportos do mundo.


Entre as companhias interessadas em voar com o A380 no país, estão a Emirates, a Air France e a Lufthansa. O diretor geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmaan, informou que as demandas no Brasil e na América Latina estão crescendo e, por isso, o próximo passo é a troca do Boing 777 300 para o A380. “Ele é um avião muito conhecido e as pessoas têm curiosidade e querem saber quando o superjumbo voará no Brasil”, afirma Aasmaan. A companhia francesa está de olho na Copa do Mundo e a alemã pretende fazer mudanças gradativas. “A expectativa é que comece em 2013, mas tudo depende das autoridades brasileiras”, afirma Riccardo Spimpolo, da Airbus. (JO)


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