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Estado de Minas

Cemig amplia rede de gás natural em BH

Expansão pretende atender com o insumo mais barato cerca de 70 mil consumidores em sete bairros da capital


postado em 03/04/2012 06:00 / atualizado em 03/04/2012 07:44

Cerca de 70 mil consumidores de Belo Horizonte e Nova Lima poderão contar com gás natural residencial em 2013. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) assinou edital para ampliação da rede que já atende alguns prédios novos localizados no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste da capital, e já começou a servir três novos condomínios em Nova Lima e dois no Bairro Engenho Nogueira, Região da Pampulha. Os consumidores que passarão a ser atendidos com o insumo – mais barato do que o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – são os moradores dos bairros Santo Agostinho, Lourdes, Funcionários, Buritis, Gutierrez, Belvedere e Vale do Sereno. Os investimentos da companhia para levar o gás a essas regiões são de R$ 100 milhões.

De acordo com Luiz Fernando Rolla, diretor de finanças e relações com investidores da empresa, esses investimentos já contemplam a demanda por gás na região que passará a ser servida pelo insumo. Em Minas, segundo ele, porém, a demanda por gás natural é de 18 milhões de metros cúbicos ao dia, enquanto a oferta está limitada a 3 milhões de metros cúbicos diários. A saída para elevar a oferta, segundo ele, são investimentos em prospecção de gás natural na Bacia do São Francisco, na Bacia do Recôncavo e na Bacia Potiguar. A aquisição sísmica no São Francisco começa na segunda semana de abril.

Lucro recorde A empresa obteve lucro líquido recorde de R$ 2,4 bilhões em 2011, o que representa expansão de 7% sobre o resultado de 2010. Já o Ebitda anual somou R$ 5,352 bilhões, crescimento de 18% frente ao resultado do ano passado. Os dividendos destinados aos acionistas alcançaram valor superior a R$ 2 bilhões. A receita líquida cresceu 14%, saindo de R$ 13,847 bilhões em 2010 para  R$ 15,814 bilhões no ano passado. O resultado, segundo Rolla, “reflete o estratégia de crescimento e solidez dos fundamentos, que levaram a uma receita recorde no ano”. Além disso, ainda de acordo com ele, o lucro da estatal de energia “é fruto do sucesso na implementação das diretrizes do plano diretor e a eficiência operacional da companhia”.

O diretor de finanças da estatal informou também que a empresa vai investir R$ 1,935 bilhão este ano na melhoria da rede de transmissão de energia, cumprindo programa de investimentos acertado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2008. Segundo Rolla, a companhia continuará de olho em ativos do setor de energia, notadamente no setor de transmissão de energia, onde se encontram as maiores possibilidades de negócios. A Taesa, joint venture formada pela estatal mineira e pela italiana Terna, será o veículo de expansão da companhia nesse segmento.

Hoje, a Aneel irá decidir sobre o reajuste a ser implementado pela Cemig nas contas de luz dos consumidores partir de segunda-feira. A estatal mineira solicitou ao órgão regulador uma correção média de 3,05%, entretanto, a estimativa é que o percentual venha abaixo do pleiteado. De acordo com Rolla, o reajuste da companhia energética cumpre o papel de recompor custos operacionais dos últimos 12 meses. “O reajuste não dá lucro para a Cemig. A gente apresenta uma planilha para a Aneel na qual alguns itens são questionáveis e outros não. É uma grande polêmica”, avisa.


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