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Estado de Minas

Hotel Normandy tem novo dono


postado em 01/03/2012 06:00 / atualizado em 01/03/2012 07:40

O cinquentenário e tradicional Hotel Normandy, conhecido por abrigar políticos como Juscelino Kubitschek, Ulysses Guimarães, Getúlio Vargas e Itamar Franco, está sob novo comando. Ele foi vendido para a rede O.K, do empresário espanhol Manolo Fidalgo. O hotel, que fica na Rua Tamoios, no Centro da capital, passa por restauração e a meta do novo gestor é elevar o empreendimento da categoria três para quatro estrelas.

“Queremos transformá-lo no melhor hotel quatro estrelas de Belo Horizonte”, afirma José Carlos Menezes, gerente-geral do Normandy. A rede O.K já está no país há 50 anos e administra três hotéis no Rio de Janeiro. “Estamos fazendo reforma em todas as instalações do hotel, desde banheiros e quartos à parte elétrica”, diz Menezes. O empreendimento, de 134 apartamentos, pertencia à família Abras e completa 53 anos em 29 de dezembro. O objetivo do investidor é elevar a taxa de ocupação dos atuais 50% para 75%.

O prédio, que completa 53 anos em dezembro, tem 134 apartamentos(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
O prédio, que completa 53 anos em dezembro, tem 134 apartamentos (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Os homens de negócios representam a maior parte do público do Normandy. “O empreendimento está em ótima localização, pois engloba corredor econômico, cultural e financeiro”, diz Menezes. Os investimentos não se restringem à parte estrutural. “Estamos buscando também incluir áreas de lazer no hotel e contratar pessoas que falem outro idiomas e sejam comunicativas”, observa Menezes.

E o Normandy não é o único hotel cobiçado por grandes redes. O Liberty, de categoria quatro estrelas, no coração da Savassi, também vem sendo sondado por bandeiras estrangeiras. “Não colocamos faixa de vende-se, mas algumas vezes surgem ofertas. Os valores oferecidos, no entanto, são sempre aquém do que queremos”, afirma Silvania Capanema, da família proprietária do hotel.

Belo Horizonte conta hoje com cerca de 150 hotéis, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte (Sindhorb). “Há muitas redes internacionais com pressão para comprar hotéis, mas a maioria é simples e econômica”, diz Paulo César Pedrosa, presidente do Sindhorb. Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana mostra que dois terços dos leitos da capital são classificados nas categorias econômica e simples, sendo reduzida a oferta de unidades de padrões superiores. “No Hipercentro da capital há cerca de 30 hotéis, a maioria sem classificação”, diz Pedrosa. O preço da diária no Hipercentro, segundo ele, gira em torno de R$ 50. No Hotel Normandy, o dia de hospedagem estava em R$ 170. Com as reformas, passou para R$ 186.


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