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Estado de Minas TELEFONIA

Pequenas empresas brigam por espaço no mercado

A já acirrada guerra entre as operadoras de celular ganha mais munição com a expansão da CTBC e da Nextel após compra de últimas licenças. Elas apostam no crescimento do varejo


postado em 22/05/2011 07:31

Líderes do mercado nacional com mais de 99,6% de participação, as quatro maiores operadoras de telefonia móvel do país – Claro, Vivo, TIM e Oi – travam uma verdadeira guerra de gigantes no setor. Apesar da soberania, as teles veem adversários regionais ganhando espaço e criando uma nova frente de disputa no cada vez mais concorrido segmento de telefonia móvel e banda larga.

Entre eles, está a mineira de Uberlândia, no Triângulo, CTBC, que conquistou no ano passado licença para operar na banda H, última faixa de frequência disponível de telefonia celular 3G. Com a aquisição, a empresa poderá atuar nos DDDs 34, 35 e 37, ampliando seu mercado consumidor de telefonia móvel dos atuais 2,9 milhões de usuários para 7,1 milhões e a área de abrangência de 87 para 233 municípios. “Os estudos para a banda H já estão em andamento”, antecipa o diretor comercial de empresas da Algar Telecom, controladora da CTBC, Márcio Estefan.

Entre as cidades-alvo da empresa estão Araxá, Divinópolis, Bom Despacho, Poços de Caldas e Itajubá. A previsão é de que essas regiões já comecem a ser atendidas este ano e os investimentos totais somem R$ 1 bilhão até 2016. Sem contar que o modelo quadriplay – oferta convergente de telefonia móvel, fixa, TV por assinatura e internet móvel –, tão perseguido pelas gigantes e só alcançado pela Oi até agora, já é uma realidade em cidades como Uberlândia e Uberaba. “Atualmente é uma possibilidade para a nossa área de concessão no Triângulo, podendo ser expandido para a área da banda H”, prevê Márcio.

A CTBC também já tem uma vertente de atuação na capital mineira. Desde o fim do ano passado, a empresa oferece serviços de banda larga, TV por assinatura e telefonia fixa para 22 condomínios fechados na Grande BH, volume que deve chegar a 30. “O nosso foco têm sido expandir para o varejo. Estamos começando a estratégia de crescimento por um público-alvo específico”, pondera Márcio.

A conquista de 11 dos 13 lotes de banda H ofertados pela Agência Nacional de Telecomunicações no fim do ano passado também garante um novo horizonte de expansão para a Nextel. A empresa passará a atuar no mercado 3G de telecomunicações, tornando-se a quinta operadora de abrangência nacional a oferecer o serviço de telefonia móvel, entrando na disputa direta com Vivo, TIM, Oi e Claro. Hoje, a Nextel tem concessão restrita a algumas cidades para atuar no chamado Serviço Móvel Especializado (SME), no qual os usuários fazem comunicação móvel via rádio. Com a aquisição, a Nextel dobra o seu potencial de crescimento no Brasil.

Para o presidente da consultoria especializada no setor de telecomunicações Teleco, Eduardo Tude, é possível esperar um acirramento da concorrência com a Nextel especialmente nos serviços de internet 3G e pós-pago. “É claro que novos concorrentes sempre incomodam, mas não vamos ver uma grande mudança no quadro da telefonia atual da noite para o dia”, antecipa.


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