SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Inhotim, o museu a céu aberto em Brumadinho, bem próximo a Belo Horizonte, teve em 2025 seu recorde de visitação para um ano. Foram quase 358 mil pessoas até esta terça-feira, e a projeção é que dezembro feche em 361 mil. O recorde acontece às vésperas de um marco para a instituição, que completa 20 anos de atividade no ano que vem.

Além disso, Inhotim vai abrir às terças-feiras em janeiro, dia em que oferecerá meia entrada para todos os visitantes. Normalmente o museu funciona a partir de quarta.

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Jardins do Museu Inhotim de Arte Contemporanea. Leandro Couri/EM/D.A Press. Brasil. Brumadinho - MG. Jardins do Museu Inhotim de Arte Contemporanea.
Arte e jardins gigantes: Inhotim mistura esculturas, galerias e natureza para uma experiência inesquecível Mayara Souza
O Instituto Inhotim, em Brumadinho, a 65 km de Belo Horizonte (MG), é o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Bem como um jardim botânico numa área de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, dois biomas com grande biodiversidade. Otávio Nogueira - Wikimédia Commons
De 30 de novembro a 2 de dezembro, convidados selecionados viverão uma experiência imersiva e exclusiva em Inhotim – arte contemporânea de nível mundial, natureza exuberante e alta gastronomia Julia Lanari/Divulgação
Paulo Nazareth criou 'Esconjuro', exposição que acompanha as estações do ano, especialmente para Inhotim Leandro Couri/EM/D.A Press

Em 2026, o museu planeja ampliar a sua já monumental galeria dedicada à obra de Cildo Meireles e passa a exibir "Missão/Missões (Como Construir Catedrais)", clássico do artista.

Em abril, Inhotim abre três exposições, uma retrospectiva de Dalton Paula, um dos artistas mais relevantes no cenário mundial hoje, uma nova escultura de Lais Myrrha, conhecida por seu trabalho que explora as vísceras da arquitetura e as contradições do mundo construído para refletir o caos político, em especial no modernismo, e Davi Jesus do Nascimento, jovem artista em ascensão no circuito.

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Mais para o fim do ano, o Inhotim inaugura uma exposição sobre os seus 20 anos de história e volta a exibir também "The Murder of Crows", instalação dos artistas canadenses Janet Cardiff e George Bures Miller, clássico da coleção do museu mineiro em que 98 alto-falantes dispostos em círculo criam o que chamam de uma escultura sonora, que mistura o barulho de ondas do mar, asas de pássaros e engrenagens fabris às vozes de um coro e acordes de uma banda.

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