RISCO À SAÚDE

AMB alerta para ameaça à certificação de médicos especialistas no Brasil

Entidade tem se apresentado como alternativa paralela para a formação e certificação de especialistas, à margem da legislação vigente

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A Associação Médica Brasileira (AMB) alerta a comunidade médica e toda a sociedade para uma grave ameaça ao sistema de certificação de médicos especialistas no país e o risco à saúde da população. A certificação em uma especialidade médica segue critérios rigorosos definidos pela legislação brasileira, segundo a qual, os profissionais que concluíram programas oficiais de residência médica, reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), ou aqueles que obtiveram título de especialista concedido pela AMB em conjunto com as sociedades de especialidades, podem receber o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) junto aos Conselhos Regionais de Medicina.

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Essas normas asseguram que o médico especialista tenha passado por um processo formativo sólido, supervisionado e tecnicamente validado, garantindo à população um atendimento seguro e de qualidade. Nos últimos meses, contudo, surgiu uma grave ameaça a esse modelo, aponta a AMB. Uma entidade autodenominada “Ordem Médica Brasileira” tem se apresentado como alternativa paralela para a formação e certificação de especialistas, à margem da legislação vigente.

Sob o argumento enganoso de “facilitar” o acesso à especialização, essa organização propõe a criação de “sociedades de especialidades paralelas” sem reconhecimento oficial e pretende emitir “títulos de especialista” ilegais e sem qualquer respaldo técnico ou jurídico.


"Tal iniciativa representa um risco direto à saúde da população brasileira. Médicos sem a devida formação e qualificação poderão se apresentar como especialistas em áreas que exigem treinamento aprofundado e conhecimento específico, expondo pacientes a diagnósticos equivocados, tratamentos inadequados e potenciais danos irreversíveis. A AMB alerta os médicos para que não se vinculem a essa prática irregular, que compromete a imagem profissional e configura exercício ilegal de especialidade médica. Também convoca as autoridades competentes a adotar medidas firmes para coibir iniciativas que afrontam a legislação e colocam em risco a segurança da assistência médica no Brasil."

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