SEXUALIDADE

Fazer sexo toda semana pode reduzir sintomas de depressão, diz estudo

Pesquisa de universidades chinesas com quase 16 mil norte-americanos aponta que manter relações sexuais semanais está associado a maior bem-estar e menor risco de sintomas depressivos

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Um grupo de pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, analisou a relação entre frequência sexual e saúde mental. A conclusão foi que transar uma ou duas vezes por semana pode estar ligado a um menor risco de depressão. O estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, baseou-se em dados de milhares de jovens e adultos norte-americanos.

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A pesquisa destaca que o sexo é mais do que prazer, atuando como um regulador emocional natural. Apesar de os benefícios físicos já serem amplamente reconhecidos, os efeitos psicológicos da atividade sexual ainda recebem pouca atenção nas pesquisas. Segundo os autores, manter uma vida sexual ativa tende a favorecer o equilíbrio emocional, mas sem uma “frequência ideal” aplicável a todos.

Na investigação, foram avaliados 15.794 participantes dos Estados Unidos, com idades entre 20 e 59 anos. As informações sobre a vida sexual e o estado de humor dos voluntários foram cruzadas e revelaram um padrão claro: quem mantinha relações semanais apresentava índices mais baixos de sintomas depressivos e maior sensação de bem-estar.

Os pesquisadores sugerem que o sexo pode servir como um indicador da saúde biopsicossocial do indivíduo. O ato sexual, especialmente em relações saudáveis e afetivamente conectadas, estimula a liberação de substâncias como ocitocina, serotonina, dopamina e endocanabinoides — neurotransmissores ligados à felicidade e ao equilíbrio do humor.

O estudo também reforça que o contato humano, a intimidade e o vínculo afetivo são fatores essenciais para a saúde mental. Relações que envolvem cuidado, toque e conexão emocional costumam vir acompanhadas de práticas de bem-estar e maior estabilidade emocional.

Vale lembrar que a pesquisa mostra uma associação, não uma fórmula. A qualidade da relação influencia tanto quanto a frequência, e não existe motivo para pressão ou cobrança pessoal. Pessoas assexuais não devem ser patologizadas, e quem usa antidepressivos, medicamentos que podem afetar a libido, também não deve se sentir em falta com o próprio corpo.

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