OUTUBRO ROSA

Nódulos mamários nem sempre são câncer, mas atenção é fundamental

Câncer de mama tem cura em mais de 90% dos casos quando detectado no início

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Detectar um nódulo na mama costuma gerar preocupação imediata, mas nem todo caroço é sinal de câncer. Segundo o mastologista da Clínica Elsimar Coutinho de São Paulo, Rodrigo Freitas, compreender as características dos nódulos mamários, seus tipos e causas é essencial para manter a saúde e agir de forma preventiva. “Os nódulos mamários são pequenas formações que surgem dentro da mama e podem ser benignos ou malignos. Saber diferenciá-los ajuda a reduzir a ansiedade e direcionar o diagnóstico correto”, explica.

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Os nódulos benignos - como os fibroadenomas e cistos mamários - são os mais comuns. Eles costumam ser lisos, móveis e indolores, e não representam risco de câncer. Já os nódulos malignos, que podem indicar a presença de um tumor, tendem a ser duros, fixos, com bordas irregulares e, em alguns casos, estão associados a retrações na pele ou secreção com sangue pelo mamilo.

“Embora a maioria dos nódulos não seja cancerosa, alguns sinais devem acender o alerta, como alterações na pele, assimetrias e histórico familiar da doença”, destaca o médico.

Entre os tipos mais frequentes, o fibroadenoma aparece, principalmente, em mulheres jovens, até os 35 anos, enquanto o cisto mamário é mais comum na pré-menopausa, podendo aumentar de tamanho e causar dor antes do ciclo menstrual. Outros tipos menos comuns incluem lipomas, papilomas e lesões inflamatórias, que precisam ser diferenciados por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e mamografia.

As causas dos nódulos são variadas e incluem oscilações hormonais, fatores genéticos e hábitos de vida. “Alterações hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez ou uso de hormônios podem favorecer o aparecimento de nódulos benignos. Já o histórico familiar e fatores como obesidade, consumo de álcool e sedentarismo aumentam o risco de alterações malignas”, explica o especialista. Ele reforça que manter o peso corporal adequado, praticar exercícios físicos e adotar uma alimentação equilibrada são medidas importantes de prevenção.

Em relação ao tratamento, o mastologista ressalta que a remoção dos fibroadenomas nem sempre é necessária. “Na maioria dos casos, basta o acompanhamento com ultrassonografia. A cirurgia só é indicada quando o nódulo cresce rapidamente, causa dor, gera dúvida diagnóstica ou insegurança na paciente”, esclarece.

Para o diagnóstico precoce, o especialista recomenda a combinação entre autoexame, mamografia anual e consultas regulares ao mastologista. “Conhecer as próprias mamas é fundamental, mas o autoexame não substitui os exames de imagem. O ideal é realizá-lo cerca de uma semana após a menstruação, quando as mamas estão menos sensíveis”, orienta o especialista.

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O médico ainda faz um alerta importante. “Não espere sentir um nódulo para procurar o mastologista. O câncer de mama tem cura em mais de 90% dos casos quando detectado no início.”

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