AUTOESTIMA

Médicos mineiros criam técnica de preenchimento e volumização peniana

Profissionais transformaram uma demanda sensível em oportunidade de negócio no mercado de procedimentos estéticos masculinos

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O mercado de estética íntima masculina vem ganhando força no Brasil e no mundo. O cirurgião plástico Luddi Oliveira, sócio do Dome Núcleo Avançado de medicina estética, percebeu esse movimento e investiu no desenvolvimento de uma técnica própria de preenchimento e volumização peniana, em parceria com o urologista Rogério Saint-Clair, um procedimento que já movimentou mais de R$ 6 milhões em faturamento, atendendo mais de 300 pacientes.

A metodologia desenvolvida pelos médicos consiste na aplicação de ácido hialurônico em um plano anatômico específico da haste peniana, entre as fáscias de Buck e Dartos, com o objetivo de promover ganho de circunferência e volumização estética. Para o procedimento, os médicos utilizam a cânula, instrumento que facilita a aplicação do material, trazendo mais precisão e evitando a penetração nos vasos sanguíneos. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, realizado com anestesia local e melhor downtime, pois a utilização do instrumento evita hematomas profundos no corpo do pênis.



“Após a aplicação, fazemos uma modelagem manual para distribuir o material de maneira uniforme, garantindo um resultado natural e harmônico”, explica Luddi. O volume médio utilizado por paciente gira em torno de 15 ml, com resultados que apontam um aumento médio de cerca de 3 centímetros de grossura na circunferência peniana, segundo estudo. A escolha do ácido hialurônico não é por acaso: trata-se de uma substância biocompatível, absorvível pelo organismo e amplamente utilizada em procedimentos estéticos no mundo inteiro.

“Cada protocolo envolve, em média, 15 ml de produto, e o valor por sessão varia entre R$ 13 mil e R$ 15 mil. Mas, na maioria dos casos, somamos outros tratamentos complementares, como laser e pequenas cirurgias, que colaboram com o melhoramento do procedimento, o que eleva o ticket médio para cerca de R$ 20 mil por paciente”, explica Luddi.

O desenvolvimento da técnica não envolveu a criação de um equipamento específico ou investimento em tecnologia proprietária. Segundo os médicos, a construção do método aconteceu a partir de estudos práticos com os insumos disponibilizados por uma empresa parceira do setor. O primeiro ciclo de testes foi realizado com 52 pacientes, o que, na prática, representaria um investimento inicial equivalente a aproximadamente R$1 milhão, considerando o custo médio do procedimento à época.

“O maior investimento, na verdade, foi intelectual. Entender as melhores práticas, os limites da técnica e como oferecer um resultado estético satisfatório, seguro e fisiologicamente viável para os pacientes”, afirma Rogério Saint-Clair.

Embora a procura pelo procedimento cresça, tanto no Brasil quanto no exterior, o tema ainda é tratado com reserva pelos pacientes. "A maioria dos homens prefere não divulgar que passou por esse tipo de intervenção, o que torna o marketing desse serviço bastante desafiador. Nosso crescimento veio quase que totalmente do boca a boca e da indicação entre pacientes", afirma Luddi.

Para se submeter ao procedimento, é necessário passar por uma avaliação criteriosa. “O paciente precisa estar saudável, sem doenças associadas ou processos infecciosos na região íntima. Além disso, a indicação varia de acordo com a anatomia. Em casos de micropênis, definido clinicamente como comprimento inferior a cinco centímetros ereto, a técnica deve ser associada a faloplastia para oferecer os mesmos benefícios”, esclarece Rogério Saint-Clair. Entretanto, a técnica é procurada principalmente por homens com pênis de tamanho e grossura considerados na média para o brasileiro, que desejam se sentir mais confiantes e elevar a autoestima.

"Ainda existe muito tabu, mas a demanda é real. Quando se fala de autoestima, principalmente masculina, existe um mercado pouco explorado e com potencial significativo de crescimento", reforça Luddi.

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