SEM INCÔMODO

Verão sem bolinhas: saiba como lidar com a foliculite que surge na estação

Depilação, suor e altas temperaturas favorecem o surgimento das bolinhas da foliculite no verão, mas bastam alguns cuidados para mostrar a pele com confiança

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Para aproveitar o verão e as altas temperaturas, você colocou um biquíni, mas ao olhar no espelho, se deparou com as temidas bolinhas avermelhadas da foliculite, que são especialmente comuns na estação e podem gerar desconforto estético na hora de utilizar roupas que deixam mais pele à mostra.

“A foliculite é formada pelo acúmulo de bactérias normais da pele, mas que, por fatores como depilação com gilete ou o hábitos de espremer lesões de pele, se tornam mais numerosas, causando inflamação”, afirma a dermatologista e sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mônica Aribi.

E, no calor, o problema se torna mais comum, pois, além das altas temperaturas favorecerem a proliferação de bactérias, há uma maior exposição aos fatores causadores da foliculite. “No verão, a pele fica mais exposta e existem mais fatores que podem favorecer a proliferação dessas bactérias, como a maior produção de suor e o uso de filtros solares e cremes hidratantes que obstruem a saída dos folículos, criando um ambiente mais propício para formação de colônias de bactérias patológicas para a pele”, diz Mônica.

A boa notícia é que aproveitar o verão livre das bolinhas é simples - basta adotar alguns cuidados para prevenir o surgimento de foliculite. “Evite roupas apertadas e fabricadas com tecidos sintéticos, pois aumentam o atrito e a transpiração e, consequentemente, favorecem a proliferação de bactérias. Além disso, mantenha a pele sempre limpa e seca, principalmente após atividades físicas”, aconselha o dermatologista, membro da SBD, Renato Soriani, que também recomenda a realização periódica de uma esfoliação suave para evitar pelos encravados. “A hidratação da pele corporal com produtos específicos também é importante, pois ajuda a melhorar a barreira da pele, prevenindo a irritação e o ressecamento que podem desencadear ou agravar a foliculite”, recomenda o médico.

Outro cuidado importante é na hora de realizar a depilação, principalmente com a lâmina. “Ao utilizar uma lâmina, o pelo é cortado muito rente à pele, podendo ficar dentro da pele, o que causa um processo inflamatório justamente no orifício de saída que leva ao surgimento da foliculite”, diz o dermatologista, membro da SBD, Abdo Salomão Jr. Então, é recomendado adotar algumas medidas, como utilizar uma lâmina limpa e fazer o preparo da pele, com o uso de produtos formulados com substâncias bactérioestáticos e anti-inflamórias para impedir a contaminação do folículo, assim evitando a formação de foliculite mesmo em depilações com lâmina.

E, após a depilação, utilizar loções pós-depilatórias, geralmente à base de peróxido de benzoíla.  “Mas, se possível, o ideal é evitar a depilação com lâmina. Outros tipos de depilação, como com creme ou cera, não costumam causar foliculite, apesar de poder acontecer. A melhor maneira de evitar completamento o problema é por meio da depilação a laser, pois dá fim aos folículos e, consequentemente, à foliculite. E hoje temos à disposição tecnologias muito mais confortáveis”, diz Abdo.

No entanto, caso as bolinhas da foliculite já estejam presentes, o tratamento variará de acordo com o grau do problema. “Casos leves podem ser tratados com géis de limpeza antissépticos e pomadas com antibióticos ou antifúngicos tópicos”, explica Renato Soriani.

Já para casos recorrentes e mais graves, a combinação entre procedimentos como depilação a laser, peeling químico e esfoliação médica supervisionada pode ajudar a reduzir o problema. Outra opção interessante é a realização de sessões de hidrodermoabrasão, que "melhora a hidratação e a textura e ajuda a reduzir problemas como foliculite e acne, assim tornando a pele mais suave, uniforme, jovem e luminosa”, complementa Renato Soriani.

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