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Lula sobre Flávio: "A gente não escolhe adversário"

Declaração foi dada em entrevista exclusiva ao EM Minas do Estado de Minas, Portal Uai e TV Alterosa, exibida nesta quinta-feira (11/12)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não cabe a ele avaliar se o senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), é “mais forte ou mais fraco” eleitoralmente do que o pai, Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista exclusiva ao EM Minas do Estado de Minas, Portal Uai e TV Alterosa, exibida nesta quinta-feira (11/12), ele respondeu sobre a pré-candidatura do senador à Presidência e disse que a direita apresenta “muitos nomes porque não tem nenhum”.

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“Olha, deixa eu te dizer uma coisa com a minha pouca experiência em eleição neste país. A gente não escolhe candidato adversário. Sabe, eu vejo toda hora Caiado, eu vejo toda hora uma manchete com o Tarcísio, toda hora Ratinho, toda hora Flávio, Michele, Eduardo Bolsonaro, tem um monte de nomes. Ou seja, quem inventa muito nome é porque não tem nenhum. Tá?”, afirmou.

Segundo Lula, a multiplicidade de potenciais pré-candidatos da oposição é reflexo da incerteza eleitoral e do receio de enfrentar o governo em 2026. “Então eles estão em dúvida porque eles sabem de uma coisa: eles perderão as eleições em 2026. Eles perderão.”

Ao comentar o cenário do próximo pleito, Lula disse considerar que o país está colhendo resultados após dois anos de reconstrução. “Nós passamos dois anos para reconstruir esse país. Esse ano é o ano da colheita. Nós estamos colhendo a melhor política de inclusão social que esse país já teve. E o ano que vem será o ano da verdade, em que o país vai se dar conta do que está acontecendo nesse país.”

O presidente listou indicadores econômicos e sociais que, segundo ele, fortalecem o governo. “Nós temos a menor inflação em 4 anos da história do Brasil. Nós temos o maior aumento da massa salarial da história do Brasil. Nós temos o menor desemprego da história do Brasil. O salário mínimo está aumentando acima da inflação todo ano”, disse, acrescentando que mudanças no Imposto de Renda aliviam o peso tributário sobre trabalhadores que ganham até R$ 5.000, enquanto quem recebe até R$ 7.300 “vai pagar menos”.

Lula também destacou programas sociais recém-lançados. “Nós criamos o ‘Luz do Povo’, que quem consome até 80 kW não paga nada e quem consome até 120 paga apenas a diferença. Nós criamos o ‘Gás do Povo’ para que as pessoas que ganham menos recebam o gás. Serão quase 17 milhões de famílias que vão receber gás de graça a partir de agora, mas vai concluir em março esse processo. E nós estamos fazendo o Mais Especialista. Nós criamos o pé de meia, nós melhoramos o bolso da família; ou seja, nunca houve essa quantidade de crédito para pequeno e médio produtor, pequenos empreendedores.”

Para ilustrar o desempenho da economia, Lula citou o crescimento acima de 3%. “Você lembra qual foi a última vez que esse país cresceu acima de 3%? Foi quando eu era presidente em 2010. De lá para cá só voltou a crescer acima de 3% quando eu voltei à presidência. Então é o seguinte: se eu consigo fazer esse país dar certo, e depois não deu certo na mão de ninguém…”

O presidente voltou a mencionar o combate à fome, lembrando que o país havia saído do mapa da FAO em 2014, mas voltou a registrar insegurança alimentar antes de sua posse. “Quando eu saí em 2015 tinha 33 milhões de pessoas passando fome; em dois anos e meio nós acabamos com a fome outra vez.”

Lula também citou obras retomadas, como o Minha Casa Minha Vida. “Nós vamos entregar este ano a contratação/habitação de 2 milhões de casas pelo Minha Casa Minha Vida, coisa que tinha parado. Encontramos habitação que começou em 2013 e estava paralisada, quase 6.000 creches paralisadas, escolas — uma vergonha porque esse país não foi governado, esse país foi abandonado nos últimos 4 anos.”

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Ao final, criticou a condução da pandemia pelo governo anterior. “Por isso é que morreram 700.000 pessoas com a COVID. Porque se tivesse um presidente com responsabilidade, teria evitado dois terços dessa morte.”

O EM Minas é uma produção da TV Alterosa, do Portal UAI e do jornal Estado de Minas. O programa é conduzido pela jornalista Carol Saraiva. São entrevistados os principais nomes da cena política e do setor produtivo, destaques em âmbito nacional e local.

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