Zema apoia governador do Rio e diz que operação foi 'a mais bem-sucedida'
Chefe do executivo de Minas Gerais apoiou ação que deixou pelo menos 121 pessoas mortas nesta terça-feira (28/10)
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Na noite desta quinta-feira (30/10), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Ele se juntou aos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL), além de Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que participou de modo virtual, e de Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal.
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Eles manifestaram apoio ao chefe do executivo fluminense após uma operação policial nas comunidades do Complexo do Alemão e da Vila da Penha, nesta terça-feira (28/10) que deixou pelo menos 121 pessoas mortas, entre as quais quatro agentes das forças de segurança. Além disso, os governadores anunciaram um consórcio entre os Estados para combater o crime organizado.
Durante pronunciamento, Zema afirmou que estava no Rio de Janeiro para se "solidarizar" e "dar os parabéns" às forças de segurança comandadas por Castro. "Está sendo considerada a operação mais mortal da história; deveria ser considerada a mais bem-sucedida", afirmou o governador mineiro.
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Zema disse ainda que a operação nas comunidades da capital fluminense foi "extremamente bem-planejada e sucedida". O chefe do executivo de Minas Gerais também congratulou Castro. "Parabéns, conte com Minas Gerais", disse ao fim do pronunciamento.
O governador de Minas Gerais também fez algumas afirmações falsas durante o discurso. Primeiro, disse que a operação resultou na "maior apreensão de armas" e na "maior apreensão coletiva de criminosos de alta periculosidade". Na ação, 91 fuzis foram apreendidos. Porém, em 2019, 117 fuzis foram localizados na casa do ex-policial Ronnie Lessa, envolvido na morte da então vereadora Marielle Franco (Psol).
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Zema também destacou que Castro realizou a operação sem o apoio do governo federal. Isso é verdade, porém o próprio governador do Rio de Janeiro admitiu que não solicitou esse tipo de ajuda, corrigindo uma afirmação que ele mesmo havia feito pouco antes.