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Lula diz que se aceitar federalização da Cemig ela não será privatizada

O presidente diz que não se esquece da batalha travada por Itamar Franco para barrar a venda da estatal mineira de energia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que se o governo federal aceitar a entrega da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), para abatimento da dívida do estado com a União, a empresa não será privatizada. “Se ficarmos com a Cemig, ela não será privatizada. Ela será moralizada publicamente e continuará sendo a grande empresa que é para os mineiros”, disse o presidente em entrevista nesta quinta (27/08) ao programa Balanço Geral da Record. 

A privatização ou a federalização da estatal mineira de energia vem sendo discutida no âmbito do Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O presidente, que nesta sexta (29/08) estará em Minas Gerais visitando Contagem e Montes Claros, disse que não se esquece da disputa travada por Itamar Franco, quando era governador do estado, com o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para barrar a privatização da empresa. 

“Não vou privatizar a Cemig. Eu não esqueço o Itamar Franco colocando a política dele para o Fernando Henrique Cardoso não privatizar a Cemig. Ela continuará sendo a grande empresa que é para Minas”, afirmou referindo-se à trava colocada na Constituição Mineira por articulação de Itamar para garantir que, em caso de tentativa de privatização da Cemig, fosse feita uma consulta popular prévia.  Itamar foi governador do estado entre 1999 e 2003, mesmo período em que Fernando Henrique exerceu seu segundo mandato como presidente da República.

Lula disse ainda que o governo federal não aceitará a federalização de empresas que não sejam rentáveis para abatimento da dívida dos estados com a União. 

“Então essa dívida foi um acordo, ele (o estado) pode pagar parte dessa dívida em patrimônio, empresas públicas e tal, e a gente só vai aceitar se as empresas forem rentáveis, a gente não vai aceitar massa falida. E também não vou pegar empresa, ah, então vamos pagar com a Cemig, mas o presidente tem que privatizá-la. Não vou privatizar a Cemig”, assegurou.

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Minas Gerais deve cerca de R$ 170 bilhões para a União e, para abater os juros, precisa entregar ativos para o governo federal, entre eles estatais e imóveis que representem 20% do débito total.

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