GOLPE

Pedro Rousseff reage à defesa de Bolsonaro por Nikolas: 'Vergonha nacional'

Sobrinho-neto da ex-presidente Dilma e vereador eleito em Belo Horizonte criticou a postura do bolsonarista

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O vereador eleito em Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT), sobrinho-neto da ex-presidente Dilma (PT), criticou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) por defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) do indiciamento pela Polícia Federal. “Vergonha nacional”, escreveu o petista, nesta sexta-feira (22/11), em suas redes sociais.

Rousseff recuperou um vídeo de fevereiro deste ano em que o deputado mineiro dizia que, se Bolsonaro for preso, “o Brasil vai parar”. “O Brasil vai PARAR para FESTEJAR, chupetinha! Sem anistia!”, ressaltou o vereador eleito.

O ex-presidente e outras 36 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por três crimes: abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de estado e organização criminosa. Somados, os crimes podem resultar em 28 anos de prisão.

Entre os indiciados estão os militares mais próximos de Bolsonaro, incluindo o ex-ministro da Defesa Braga Netto, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, e o próprio Mauro Cid.

Ainda de acordo com a PF, as provas foram obtidas por meio de diversas diligências, como quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, delação premiada, além de buscas e apreensões.

Nessa quinta-feira (21/11), Nikolas publicou um vídeo de 12 minutos criticando a investigação da PF e apontando para uma série de supostas relações indevidas entre membros do Supremo Tribunal Federal e o atual governo Lula (PT).

O deputado mineiro abre com um corte em que o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves sussurra para o então presidente da corte Alexandre de Moraes a frase “missão dada é missão cumprida”. Gonçalves foi relator do processo da inelegibilidade de Bolsonaro. “Ninguém vai explicar o que é a missão e o que foi cumprido?”, pergunta Nikolas Ferreira.

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O parlamentar ainda segue lembrando que Moraes, relator do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado, é citado como vítima do próprio processo. “Ele é vítima, réu, promotor, advogado e juiz. Tudo ao mesmo tempo”, disse.

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