DIRETO DE BRASÍLIA

Mercado financeiro recolhe os flaps

A avaliação é a de que o governo já entendeu o recado de que não dá para aumentar a carga tributária

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Diante da decisão do governo de buscar corte nas despesas e o recrudescimento da agenda no Congresso, a turma da economia se acalmou. A avaliação é a de que o governo já entendeu o recado de que não dá para aumentar a carga tributária. Também pesou o fato de os agentes financeiros perceberem um crescimento da agenda radical no Congresso. Afinal, o que começa tratando de aborto e outros temas mais ligados aos costumes, pode descambar daqui a pouco para uma interferência no Poder Judiciário, algo que nenhum deles deseja.


A ideia fixa de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro está muito mais interessado na eleição de vereadores do que propriamente prefeito nesta eleição. A ordem é criar capilaridade, de forma a criar um exército capaz de ajudar na conquista de vagas ao Senado, em 2026. É esta a prioridade do bolsonarismo para a próxima rodada das eleições presidencial e estaduais.


O alvo é o STF

O ex-presidente e seus aliados mais fieis não veem a hora de conseguir emplacar um processo de impeachment contra o que consideram abusos praticados pela Suprema Corte. Especialmente, o ministro Alexandre de Moraes. E a forma de conseguir isso é conquistando maioria e, por tabela, a presidência das casas legislativas.

Ensaio geral

Para este mandato, os bolsonaristas querem insistir na indicação de um candidato a presidente da Câmara. Até aqui, muitos consideram que Arthur Lira, embora tenha apoiado o ex-presidente Bolsonaro e dado espaço às pautas bolsonaristas na Câmara, faz jogo duplo em busca de maioria para eleger o sucessor

Vire o disco

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi aconselhado a voltar com a pauta econômica. A pauta de costumes, como aborto, só acirra o clima no Congresso. Se não tiver nada para votar, melhor fazer uma sessão geral em plenário sobre reforma tributária, ou avaliação das contas públicas. Quem diria... são temas "lights", que permitem um debate num clima de paz.


Por falar em paz…

Sem a Rússia, o Brasil ficará de fora da Cúpula da Paz deste fim de semana, na Suíça, que irá discutir saídas para a guerra da Ucrânia. Não dá para falar em paz sem colocar Rússia e Ucrânia juntos para discutir acordo. Esta, aliás, foi a proposta de Lula ao G7.

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