28/04/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF -  Aeroporto de Brasília. Manifestação Jutiça pelo Joca.  -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

28/04/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Aeroporto de Brasília. Manifestação Jutiça pelo Joca.

crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que cria regras de transporte de cães e gatos em aviões e também em vias terrestres e fluviais. A proposta tramitou com rapidez após o episódio envolvendo o cão Joca, que morreu durante transporte aéreo em 22 de abril.

 

A proposta obriga ainda as empresas de transporte de passageiros a implantarem o rastreamento dos animais. Na Câmara, o projeto foi batizado de "Lei Joca".

 

 

O texto original é de autoria do deputado Alencar Santana (PT-SP), com outros apensados juntos ao texto principal, e foi apresentado há dois anos após outro caso envolvendo maus-tratos a animais. Se tratou da perda da cadela Pandora, que teve seu paradeiro desconhecido por 45 dias, após a conexão de um voo no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). Mas, nesse episódio, o desfecho foi diferente do cão Joca. Pandora reapareceu viva depois de todo esse tempo.

  

O rastreamento deve ser realizado durante todo o trajeto da viagem, até o momento da entrega do animal ao seu tutor. As acomodações destinadas aos bichos de estimação deverão respeitar padrões mínimos de bem-estar dispostos em regulamento, de acordo com as normas técnicas de medicina veterinária.

 

 

"Lembramos que, em viagens de avião, o transporte de animais domésticos é cobrado, independente de qual local na aeronave, com o dono ou no compartimento de cargas, e o valor pode chegar a mais de R$ 1.200,00, dependendo do destino e da companhia aérea. Nada mais justo que o serviço seja realizado com total segurança, tanto para o PET como para o seu tutor", justificou Santana.