Marielle Franco foi assassinada em 2018, mas caso segue sem solução -  (crédito: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio)

Marielle Franco foi assassinada em 2018, mas caso segue sem solução

crédito: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta terça-feira (9/1) que os assassinatos da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes terão um desfecho ainda neste primeiro trimestre de 2024.

Leia também: Pacheco nega 'inércia' do Senado em projeto que acaba com saidinhas de presos

“É um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, afirmou ele em entrevista à rádio CBN. Há menos de um mês, o então ministro da Justiça, Flávio Dino, garantiu que o caso Marielle será "integralmente resolvido" em breve.

“No dia 2 de janeiro disse que iríamos elucidar o caso Marielle Franco. Quero reiterar e cravar: não tenho dúvida que o caso Marielle em breve será integralmente elucidado. É um caso fundamental pelo simbolismo de defesa das mulheres, das mulheres da política e, portanto, da política. Marielle representa a defesa da vida”, comentou Dino no último balanço de sua gestão à frente da pasta, em 21 de dezembro de 2023.

Em outubro, o inquérito que apura os assassinatos foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A investigação tramitava anteriormente na Justiça do Rio. Novas suspeitas sobre Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), levaram à mudança. Ele foi citado na delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, preso como suspeito de envolvimento no crime, que ocorreu em 2018.