Vídeo de Alexandre de Moraes enforcado foi gravado em 2021 -  (crédito: Twitter / Eduardo Matysiak / José Cruz/ Agência Brasil)

Vídeo de Alexandre de Moraes enforcado foi gravado em 2021

crédito: Twitter / Eduardo Matysiak / José Cruz/ Agência Brasil

Um vídeo que mostra um boneco representando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enforcado viralizou nas redes sociais. As imagens, feitas pelo fotógrafo Eduardo Matysiak em 7 de setembro de 2021, durante manifestações, voltaram à tona após o magistrado revelar que as investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro indicam que alguns bolsonaristas planejavam levá-lo à força.

No vídeo, o boneco careca veste trajes semelhantes à toga usada pelos ministros do STF, pendurado na garupa de um caminhão. O registro foi feito na cidade de Guarapuava, no Paraná. A cena ainda continha uma placa com os dizeres “Aqui jaz a Justiça”.

A imagem também permite visualizar a placa do veículo, AXY 1760, e a inscrição “Fazenda Santa Cruz”. A página do Instagram do local revela que a propriedade é de criação de cavalos. O resgate das imagens levou diversos internautas ao perfil, que manifestaram sua insatisfação. “Em breve Xandão vai aí fazer uma visita! Agora é só aguardar”, escreveu um homem. “Como diz aquele velho ditado da língua portuguesa: O CASTIGO VEM A CAVALO”, ironizou outro. A última publicação foi feita em junho de 2023.

Na quinta-feira (4/1), o ministro Alexandre de Moraes contou, em entrevista ao jornal "O Globo", que existiam planos para enforcá-lo após os atos golpistas de 8 de janeiro.

“Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”, afirmou o ministro.