Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Mega da Virada promete prêmio bilionário em 31 de dezembro, estimulando a imaginação sobre o que fazer com a fortuna crédito: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Um bolão organizado em Passo Fundo (RS) tem chamado atenção às vésperas do sorteio da Mega da Virada de 2025, com prêmio estimado em R$ 1 bilhão em 31 de dezembro — o maior da história da loteria. O grupo já reúne mais de 2 mil participantes e arrecadou cerca de R$ 300 mil em apostas, distribuídas em mais de 8 mil combinações de jogos.
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Criado em 2022, o coletivo aposta em uma estratégia de escala para tentar aumentar as chances no concurso especial de fim de ano. As apostas são organizadas por meio do site Bolão Vai Que Dá e registradas oficialmente em lotéricas, o que garante transparência e rastreabilidade das cotas, segundo os organizadores.
Para definir os números apostados, o grupo utiliza um sistema com apoio de inteligência artificial. A ferramenta analisa estatísticas de sorteios anteriores da Mega-Sena e gera combinações a partir dos números mais recorrentes. Apesar disso, especialistas reforçam que a loteria é um jogo totalmente aleatório, no qual todas as combinações têm exatamente a mesma probabilidade.
A advogada Patrícia Alovisi, uma das organizadoras e participantes do bolão, explica que a iniciativa surgiu justamente para evitar problemas comuns em apostas coletivas informais. “A gente vê muito bolão dando confusão. Como tínhamos pessoas capacitadas no grupo, criamos uma empresa, um site, tudo fica registrado, e até os pagamentos são feitos por uma empresa especializada”, afirmou em entrevista ao jornal Zero Hora.
A experiência não é inédita. Na Mega da Virada de 2024, o mesmo grupo acertou 28 vezes a quadra, resultado que rendeu um prêmio total de R$ 30.409,12. Na ocasião, o coletivo havia investido cerca de R$ 204,1 mil em apostas com cartões de 12 dezenas.
Neste ano, as cotas de participação variam conforme o valor investido. A entrada mínima custa R$ 18 e, em caso de acerto único das seis dezenas, pode render cerca de R$ 50 mil para cada participante. Já a cota máxima chega a R$ 3,6 mil e pode garantir mais de R$ 10 milhões individuais, caso o grupo leve sozinho o prêmio principal.
“É 99% certo que a gente ganha uma quadra. E, a partir disso, só faltam dois números para chegar na Mega. Essa é a nossa grande jogada”, disse Patrícia.
Apesar da empolgação, os números mostram o tamanho do desafio. A probabilidade de acertar as seis dezenas em uma aposta simples é de uma em mais de 50 milhões. No entanto, ao participar de bolões, o apostador consegue aumentar o número de combinações jogadas, aumentando as chances de levar o grande prêmio.
As cotas do mega bolão já estão encerradas. Mas os organizadores informaram que o site seguirá oferecendo apenas bolões avulsos, com menos participantes e combinações diferentes, voltados a quem não conseguiu entrar no grupo maior.
O sorteio da Mega da Virada está marcado para as 22h do dia 31 de dezembro. Por regra, o prêmio não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o valor será dividido entre os ganhadores da quina.
Rebecca Gonzalez, funcionária de um Walmart em Los Angeles, nos Estados Unidos, viu o que poderia ser uma jornada de trabalho inesperada transformar-se em um dia de imensa sorte.
Walmart Corporate/Wikimedia Commons
Ela estava de folga e foi escalada de última hora para cumprir um turno de trabalho de três horas em 2/9/2024. Gonzalez teve que abandonar um churrasco em família para trabalhar e, ao fim da jornada extra, decidiu comprar um bilhete de 10 dólares (R$ 60) de uma loteria local.
Reprodução TV
A funcionária do Walmart acabou sendo premiada em 1 milhão de dólares (R$ 6 milhões). “Eu não conseguia acreditar. Só contei para uma pessoa no trabalho, e foi justamente o gerente que queria que eu ficasse até mais tarde em um feriado”, declarou à emissora CBS. Segundo o veículo, com a premiação ela quitou suas dívidas e comprou uma nova casa para a família.
Alexander Grey Unsplash
Apesar do prêmio, González diz que seguirá trabalhando no supermercado. É um trabalho considerado complicado, pelas jornadas corridas e a possibilidade de ser chamada em meio à folga. Adriano Gadini por Pixabay
Uma pesquisa da Universidade de Harvard, em Massachussets, nos Estados Unidos, mostrou uma relação de profissões complicadas. Só que, neste caso, essas atividades apontadas no estudo causariam até a infelicidade das pessoas. Veja as 10 primeiras colocadas. Somesh Kesarla Suresh Unsplash
Técnico de farmácia - O estudo aponta que faltam oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional neste tipo de função. Flickr Campus Training
Engenheiro de projetos - A pesquisa indica que as pessoas ficam frustradas porque a função é muito teórica, não envolve a prática da profissão, e exige mexer em excesso de papelada. Imagem Freepik
Professor - Os salários baixos são apontados como o principal fator de insatisfação, apesar do reconhecimento geral da importância da profissão. Imnagem Freepik
Assistente administrativo - A repetição de tarefas, sem agregar qualquer novidade no dia a dia, é um dos pontos que causam lamentação. O outro é o baixo salário. Imagem Freepik
Diretor-geral - A pesquisa mostra que, apesar de salários bons, a função exige horários prolongados (já que há muitas decisões que passam pela sala da direção). Além disso, cria-se um afastamento dos demais funcionários, que deixa o diretor isolado. Flickr Miguel Ângelo/CNI
Analista de dados - A função, de acordo com a pesquisa, deixa o profissional solitário em seu trabalho e também com uma sensação de estar sempre fazendo a mesma coisa o tempo todo, numa repetição que acaba causando desconforto. Imagem Freepik
Representante de atendimento ao cliente - Esse funcionário precisa ter muita paciência e tolerância para lidar com queixas o tempo inteiro. Afinal, ninguém liga para elogiar. A interação permanente com problemas gera estresse.
Vendedor de loja de varejo - Além dos baixos salários, esses funcionários estão na ponta do comércio, interagindo diretamente com os fregueses e tendo que convencê-los a comprar - além de ouvir eventualmente queixas sobre preços ou qualidade dos produtos. Imagem Freepik
Gerente de contas de vendas - Harvard aponta que a responsabilidade muito alta da função costuma ser desproporcional aos salários recebidos. É uma carga elevada de trabalho, com remuneração que não chega perto do que deveria. Imagem Freepik
Além dessas dez funções que Harvard apontou no topo do ranking da pesquisa, o FLIPAR inclui uma que é notoriamente estressante, até pela sua próprio natureza. Os operadores de telemarketing não têm dias fáceis. Afinal, precisam cumprir jornadas fazendo contatos que as pessoas odeiam. E o salário, ainda por cima, é baixo. Reprodução Portal CTB/Senado Federal