Noite íntima com advogado acaba em cobrança, calote e delegacia; entenda
Trio foi levado à 5ª DP após divergências sobre cobrança depois de encontro íntimo
compartilhe
SIGA
Uma noite de encontro íntimo entre um advogado e duas mulheres terminou em confusão e levou o trio à 5ª DP na madrugada de domingo. A Polícia Militar foi acionada após uma cobrança gerar discussão e provocar a reação irônica do advogado: "Pode chamar até o papa que eu não vou pagar".
Como começou o encontro?
Segundo o portal Metrópoles, o grupo se conheceu em uma churrascaria. O advogado afirmou à polícia que a aproximação ocorreu naturalmente, com carícias e beijos ainda no restaurante.
- Advogado de médica diz que adrenalina não causou morte de menino Benício
- Golpistas fingiam ser advogados e enganavam idosos com dólares falsos
A versão de uma das mulheres, porém, difere do homem. Ela declarou ter avisado que não se relacionava com clientes ou conhecidos e que o clima só evoluiu após definir um valor de R$ 5 mil para cada uma.
O que levou ao acordo financeiro?
A jovem disse que nunca havia realizado programas previamente, mas aceitou seguir com o encontro por causa do contexto e do perfil do advogado. Ela e a amiga afirmaram que ele concordou prontamente e lembraram que ele já teria gastado R$ 36 mil em uma casa noturna do Setor Hoteleiro Norte.
Com o suposto acerto estabelecido, os três deixaram o restaurante e seguiram para o escritório do advogado, localizado na Península dos Ministros, área nobre do Lago Sul.
O que ocorreu no escritório?
No local, o encontro íntimo aconteceu em espaço reservado. As mulheres relataram que, ao final, o advogado mudou de postura e afirmou que só pagaria no dia seguinte. Elas responderam que "programa não é fiado".
A cobrança teria se intensificado até a frase registrada no boletim, quando o advogado disse: "Pode chamar até o papa que eu não vou pagar".
Leia Mais
Por que a polícia foi acionada?
Sem acordo, as mulheres chamaram a Polícia Militar. O trio foi levado à 5ª Delegacia de Polícia, onde apresentou versões divergentes.
O homem declarou ao delegado que tudo foi um mal-entendido. Disse que já conhecia as duas, negou qualquer negociação financeira e afirmou que o encontro apenas deu continuidade à confraternização iniciada na churrascaria.
O advogado reforçou que a interação ocorreu de forma "totalmente espontânea", motivada pela sintonia e pelas bebidas consumidas.