Golpistas fingiam ser advogados e enganavam idosos com dólares falsos
Trio foi capturado no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, com cédulas falsas e é suspeito de aplicar golpes em várias regiões da capital fluminense
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticulou uma quadrilha do Sul do país especializada em aplicar golpes contra idosos na capital fluminense. A operação foi conduzida por agentes da 26ª DP (Todos os Santos) nesta quarta-feira (15/10) e resultou na prisão de três integrantes do grupo no Bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.
Durante a ação, os policiais apreenderam pacotes de cédulas de dólar falsos usados para enganar as vítimas e simular grandes quantias de dinheiro.
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Como agia a quadrilha
As investigações apontam que o trio vinha atuando em diversos bairros da cidade, como Méier, Tijuca, Jacarepaguá e Barra da Tijuca, além de possuir ramificações em outros estados.
De acordo com a polícia, os criminosos adotavam uma tática sofisticada para abordar as vítimas, sempre idosos. Fingindo estar à procura de um escritório de advocacia, diziam ser de outro estado e alegavam estar perdidos. A aparência elegante e o discurso convincente faziam com que ganhassem a confiança das pessoas abordadas.
Após o contato inicial, as vítimas eram convencidas a entrar no carro do grupo, onde eram coagidas a realizar transferências bancárias e saques, sob vigilância e intimidação.
Em um dos casos investigados, uma mulher de 70 anos foi abordada quando se dirigia a uma academia no Méier. Ela relatou ter sido obrigada a entregar R$ 41 mil entre saques e transferências, enquanto era monitorada pelos criminosos. Segundo o depoimento, um dos integrantes do grupo aparentava ser estrangeiro.
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Prisões e desdobramentos
Os três suspeitos foram presos em flagrante e responderão por estelionato e associação criminosa. O material apreendido — incluindo as cédulas falsas — será encaminhado para análise.
As informações colhidas durante a investigação serão compartilhadas com outras delegacias, com o objetivo de identificar novas vítimas e possíveis cúmplices do grupo.