A fama do número 13 como símbolo de azar atravessa séculos, culturas e gerações. Ele está associado a histórias sombrias, tradições religiosas, eventos históricos e superstições populares. Mas, curiosamente, o que muitos consideram um número de má sorte, para outros representa justamente o oposto: proteção, sorte e transformação.
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Famosos como Taylor Swift e Bruno Gagliasso o tratam como um verdadeiro amuleto pessoal. E a numerologia mostra que o número é mais complexo — e fascinante — do que parece.
O lado “do azar”: por que o 13 assusta?
A fama negativa do 13 tem raízes históricas e religiosas. Na Última Ceia de Jesus Cristo, por exemplo, 13 pessoas estavam à mesa, sendo Judas o 13º — aquele que o traiu. Essa imagem ecoou por séculos, ajudando a criar a ideia de que reunir 13 pessoas à mesa traria má sorte.
Em muitos países, o número é evitado de forma sistemática. Existem lugares em que os prédios não têm o botão do 13º andar nos elevadores. Em algumas companhias aéreas, os aviões não têm a fileira 13. E até em hotéis e hospitais, quartos com o número 13 simplesmente não existem.
E medo do número tem até nome: triskaidekafobia. E quando ele cai numa sexta-feira, como hoje, o receio aumenta — há quem evite sair de casa, viajar ou fechar negócios.
Mas... e o lado da sorte?
Apesar de tudo isso, o número 13 também é visto como positivo em muitas culturas e para várias pessoas. Ele está associado à renovação, mudança e força interior. Na Wicca, por exemplo, 13 é um número sagrado: há 13 ciclos lunares por ano, e os covens costumam ter 13 integrantes.
Na numerologia, a história é ainda mais rica.
O número 13 na numerologia: coragem, conflito e transformação
Na numerologia, 13 é formado pelos números 1 e 3:
- 1 representa iniciativa, liderança e coragem
- 3 simboliza criatividade, otimismo e expressão pessoal.
Ao se somar 1 + 3, temos o número 4, que representa estabilidade, regras e organização. Ou seja, o 13 é uma mistura de energia expansiva e ordem — um número que desafia e transforma.
Isso o torna um símbolo de conflito interno: entre a vontade de quebrar padrões e a necessidade de estrutura. Pessoas conectadas ao 13 costumam ser aquelas que conseguem navegar entre extremos, conciliando liberdade e responsabilidade.
Em várias tradições ao redor do mundo, ele é visto como símbolo de sorte e renascimento. No Egito Antigo, acreditava-se que a 13ª etapa da vida era a vida eterna, portanto o número representava transcendência.
No Japão, ao contrário do 4, que representa morte, o 13 é considerado neutro ou até positivo. Já o calendário Maia era organizado em ciclos de 13 dias, chamados “trezenas”.
Famosos que tratam o 13 como número da sorte
Para algumas personalidades, o 13 é tudo — menos azar. A cantora americana Taylor Swift é a mais famosa defensora do número 13. Em entrevistas, ela já explicou por quê. “Nasci no dia 13 de dezembro. Completei 13 anos numa sexta-feira 13. Meu primeiro álbum foi disco de ouro na 13ª semana. Minha música número 1 tem 13 segundos de introdução. Sempre que o 13 aparece, é algo bom.”
Ela já chegou a escrever o número 13 na mão antes dos shows e o usa como parte de sua identidade artística.
O ator brasileiro Bruno Gagliasso também já declarou publicamente que o 13 é seu número favorito. Ele nasceu em 13 de abril e tem uma tatuagem com o 13 tatuado no braço esquerdo. Em 2012, ele colocou asas em volta dos números. Gagliasso também tatuou o número em algarismos romanos na parte interna do mesmo braço.
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O icônico treinador e ex-jogador da Seleção Brasileira, Mário Jorge Lobo Zagallo (1931-2024), sempre defendeu que o 13 era seu número da sorte. Ele dizia ver sinais e coincidências positivas em sua vida com o número 13. O técnico até chegou a exigir que camisas e reservas tivessem o número 13 quando possível.