Vídeo mostra a mulher, identificada como Jessica, segurando a gata pelo pescoço -  (crédito: Reprodução)

Vídeo mostra a mulher, identificada como Jessica, segurando a gata pelo pescoço

crédito: Reprodução

Por Daniel Dutra - Uma mulher foi filmada maltratando uma gatinha, na porta de um hortifruti, onde o animal vive. O crime aconteceu na tarde dessa quarta-feira (3), em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O vídeo mostra a mulher, identificada como Jessica, segurando a gata pelo pescoço, batendo e sacudindo o animal.

Diante da indignação de moradores da Rua Aritiba, ela alegou que a felina era feroz e havia mordido sua filha, de quatro anos. Em seguida, a mulher fugiu carregando a gata e ameaçando matá-la. O tutor do animal, dono do hortifrúti, foi até a casa da mulher, mas ela não devolveu a gata.

 


Atenção, imagem forte:

 


Vizinhos acionaram o presidente da Comissão de Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho, que deu prestou queixa na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.


“É uma grande covardia. No vídeo, ela mostra total descontrole, alega que a gata atacou sua filha, como se a gata tivesse alguma noção. O animal não pode ser responsabilizado muito menos castigado, é um ser irracional. E onde essa senhora estava que não defendeu a filha? A criança de quatro anos estava andando sozinha na rua? A polícia tem que investigar. Espero que ela seja encontrada o quanto antes, porque ameaçou matar a gatinha. A polícia vai atrás dela”, disse Luiz Ramos Filho.


Cachorro abandonado


Em outro caso comovente, um cachorro foi abandonado na Rua Eulino Nogueira, em Campo Grande. Ele estava embrulhado dentro de um saco plástico, sem poder escapar. Os vizinhos viram o saco se mexer e salvaram o animal.


O presidente da Comissão de Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho foi ao local e resgatou o cachorro. Ele foi levado para uma clínica veterinária em Bangu.


“É muita maldade. Deixaram o bicho preso dentro de um saco plástico e jogaram onde os moradores costumam deixar o lixo, para que fosse levado pelo caminhão da Comlurb. O animal está debilitado. Levei pra uma clínica veterinária, onde receberá os cuidados necessários. Vai ser castrado, vacinado, microchipado. Depois vai para uma ONG até que seja adotado. As pessoas precisam se conscientizar que abandonar é maltratar animal é crime e dá cadeia, de dois a cinco anos”, diz Luiz Ramos filho.