PORNOGRAFIA, CHANTAGEM E SUICÍDIO

Cinco são presos por abusar de crianças e incitar suicídio em culto on-line

Membros do "Culto de Greggy" usavam Discord e jogos como Roblox para aliciar crianças, chantageá-las com atos sexuais gravados e forçá-las a se automutilar

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A polícia federal dos Estados Unidos desmantelou uma rede de exploração infantil on-line conhecida como "Culto de Greggy", resultando na prisão de cinco homens em vários estados. Os membros do culto são acusados de chantagear e coagir crianças em plataformas de jogos a realizar atos sexuais diante das câmeras, chegando até mesmo a instruir vítimas a se automutilar e incentivar que elas atentassem contra a própria vida. 

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Os cinco acusados usava aplicativos de mensagens como Discord e redes de jogos como Roblox e Counter-Strike: Global Offensive para aliciar crianças de até 11 anos de idade, operando entre 2019 e 2021, de acordo com o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Leste de Nova York.

"Nenhuma criança jamais deveria ser aterrorizada ou explorada online, e nenhuma plataforma online deveria dar refúgio a predadores", disse a Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi. "O Departamento de Justiça continuará a proteger crianças, apoiar sobreviventes e responsabilizar qualquer pessoa que se aproveite de pessoas vulneráveis — online ou offline — com todas as ferramentas à nossa disposição”, defendeu. 

As autoridades federais alertaram que o "Culto de Greggy" incentiva outros grupos violentos. O Departamento de Justiça descreveu o grupo como um precursor direto do "764", uma violenta rede global de abuso infantil que é atualmente uma das principais prioridades de investigação do FBI.

Documentos judiciais revelam que Bradley Cadenhead, o criador do "764" (que atualmente cumpre uma pena de 80 anos), foi membro do "Culto de Greggy" e se inspirou em sua experiência no grupo original.

Coerção e chantagem

Segundo os promotores, o grupo usava videogames populares para caçar as vítimas, atraindo-as para servidores privados do Discord. Uma vez isoladas, as vítimas eram coagidas durante videochamadas a praticar atos sexualmente explícitos — que eram gravados ou capturados.

Depois, os suspeitos usavam as imagens para chantagear as vítimas, forçando com que elas marcassem seus corpos com os nomes dos membros do culto em uma prática conhecida como "fansigning". Outra tática era fazer com que as crianças implorasse por perdão em vídeo, declarando-se "propriedade" dos acusados para provar lealdade.

Além disso, o culto supostamente usava malware para bloquear o acesso dos menores aos seus próprios computadores até que cedessem às exigências perversas do grupo.

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Os homens também são acusados de incitar várias vítimas ao suicídio. Documentos judiciais apontam que uma das vítimas foi instruída a tomar uma overdose ou a se enforcar em um ventilador de teto. A vítima mais jovem alvo do culto tinha apenas 11 anos.

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