PRISÃO TEMPORÁRIA

Capitão Hunter: youtuber é preso suspeito por exploração sexual infantil

Influenciador cria conteúdo focado em games e no universo Pokémon

Publicidade
Carregando...

As Polícias Civis do Rio de Janeiro e de São Paulo prenderam o youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, em Santo André (SP), nesta terça-feira (22/10). Ele é alvo de um inquérito na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) do Rio, que apura a denúncia de exploração sexual de crianças. 

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O ESTADO DE MINAS NO Google Discover Icon Google Discover SIGA O EM NO Google Discover Icon Google Discover

O mandado de prisão cita os crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. Ele também foi alvo de buscas e apreensões e a quebra de sigilo de dados. Todos os aparelhos eletrônicos apreendidos serão encaminhados para perícia.

 

Até o momento, a equipe do youtuber não se manifestou. O influenciador é conhecido pelos conteúdos focados em games e no universo Pokémon. Ele tem quase 800 mil seguidores no YouTube. A prisão temporária foi decretada pelo juiz da Vara especializada em crimes contra a criança e adolescente do estado do Rio de Janeiro. 

De acordo com o G1, o youtuber usou as redes sociais para conversar com menores de idade, mostrar as partes íntimas e exigir para que elas mostrassem os corpos. A denúncia foi feita por familiares de uma menina de 13 anos, com quem Hunter trocava mensagens no Discord e no WhatsApp. 

A menina disse que o influenciador chegou a fazer videochamadas em que mostrou o pênis. "Amigos fazem isso, mostram a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga", disse em uma das mensagens divulgadas. 

Os dois se conheceram em um evento no shopping no Rio de Janeiro. Depois do encontro de fãs, o influenciador manteve contato com a menina pelas redes sociais e chegou a se aproximar da família dela, dizendo que acompanharia e apoiaria a trajetória da adolescente no jogo.

O influencer também é investigado por comportamento semelhante com um menino de 11 anos. No processo, a polícia descreve João Paulo como “um abusador com elevado grau de periculosidade, atraindo crianças e adolescentes por meio de um perfil mentiroso para que ganhe a confiança dos vulneráveis e passe a assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”.

“O agente se manifesta como influente digitalmente por canais em que se comunica com incontável número de crianças e adolescentes em razão de atividades com o desenho Pokemon. Seu estado de liberdade coloca em risco diversas crianças, tendo em vista que a forma de manifestação deste indica que esta prática é recorrente”, diz outro trecho. 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

João se apresenta nas redes sociais como ilustrador, criador de conteúdo no YouTube, empresário e criador dos eventos Pokecon e Hobbycon, além de cantor e compositor na banda Hunterocks. Ele mantém um site em que comercializa brinquedos e cartas de Pokemón.

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay