VENEZUELA

Sem citar EUA, Maduro diz que tensões visam 'roubar reservas de petróleo'

Maduro acusa ações externas de visar guerra, mudança de regime e roubo do petróleo venezuelano, defendendo paz e criticando intervencionismo dos EUA

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SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira (31) que ações contra o país visam "justificar uma guerra, uma mudança de regime" para "roubar" as reservas de petróleo venezuelanas.

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Sem citar diretamente Trump ou os Estados Unidos, Maduro disse que há uma agenda de guerras e ameaças está sendo imposta à Venezuela. "Sempre nos subestimaram. neste sábado (01) querem impor uma agenda permanente de ameaças, de guerras. Ameaças militares, guerras psicológicas."

O objetivo, segundo Maduro, é "justificar uma guerra, uma mudança de regime e nos roubar a riqueza imensa petrolífera". A aconteceu durante o Encontro Parlamentar do Grande Caribe em Defesa da Paz, que reúne parlamentares latinos em Caracas, capital venezuelana. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) era o único representante do Brasil presente no encontro.

"A verdade é que a Venezuela é inocente. E tudo o que se está fazendo contra a Venezuela é para justificar uma guerra, uma mudança de regime e nos roubar a riqueza imensa petrolífera, que é a maior reserva petrolífera e a quarta reserva de gás do mundo. Sem Venezuela não haveria petróleo."

O presidente venezuelano também disse que seu país quer paz. "Chega de ameaças. Chega de fascismo. Respeito ao direito à paz dos povos da América e dos povos do mundo. Chega de guerras. União e paz é o que queremos", falou.

Em seu discurso, Maduro criticou apoio dos Estados Unidos a ditaduras na América Latina. Citando o golpe de 1964 no Brasil e outros países como Chile e Guatemala, Maduro disse que intervencionismo "gringo" não traz democracia. Porém, órgãos multilaterais como a ONU e a OEA apontaram indícios de fraude nas últimas eleições venezuelanas.

ENTENDA AS TENSÕES ENTRE VENEZUELA E EUA

Nas últimas semanas, a tensão entre Venezuela e Estados Unidos escalou. Os dois países já tinham desavenças políticas, mas discursos e demonstrações de força têm se tornado mais recorrentes.

Estados Unidos realizaram operações secretas da CIA e enviaram militares à região.

Maduro tem acusado Trump de espalhar desinformação e tentar interferir na soberania de seu país.

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Além disso, Estados Unidos atacaram barcos na região do Caribe e do Oceano Pacífico. Os EUA afirmaram se tratar de operações de combate ao tráfico. Pelo menos sete barcos foram bombardeados desde setembro.

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