Um voo da United Airlines que ia dos Estados Unidos para Roma precisou dar meia-volta por causa de um laptop. O computador perdido por um passageiro, que caiu em um local inacessível da aeronave e gerou um alerta de segurança. A história aconteceu no dia 15 de outubro e só agora veio à tona.
O avião, um Boeing 767 com 216 passageiros, sobrevoava a costa dos EUA quando o piloto tomou a decisão de retornar ao Aeroporto Internacional de Dulles, em Washington. O aparelho havia escorregado para trás de um painel da cabine, caindo em uma fresta que leva diretamente ao compartimento de carga.
Em comunicação com o controle de tráfego aéreo, o piloto explicou que, por precaução, retornaria para localizar o dispositivo. O principal receio era a bateria de lítio do laptop, que estava ligado quando caiu. A área onde o aparelho se alojou não possui sistema de supressão de incêndio.
“Não sabemos o estado dele, não podemos acessá-lo, não podemos vê-lo”, afirmou o piloto à tripulaçãoo. Ele destacou que não se tratava de uma emergência, mas de uma medida para garantir a segurança de todos antes de cruzar o oceano Atlântico.
Risco das baterias de lítio
Após o pouso, equipes de manutenção conseguiram encontrar o laptop. A aeronave passou por uma inspeção e decolou novamente para Roma, chegando ao destino com cerca de quatro horas e meia de atraso.
As baterias de lítio, presentes em celulares, notebooks e outros eletrônicos, podem superaquecer e causar incêndios. Por isso, companhias aéreas adotam regras rígidas. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) proíbe que baterias sobressalentes e cigarros eletrônicos sejam despachados em bagagens.
Outros casos semelhantes já ocorreram. Recentemente, dois voos da Air France retornaram por causa de celulares perdidos por passageiros. O risco é que um dispositivo preso em um espaço apertado, como no mecanismo de um assento, sofra pressão, aqueça e pegue fogo, representando um perigo considerável a bordo.
Portanto, planejar bem o que comer antes e durante uma viagem de avião é um cuidado que pode evitar desconfortos significativos. Com escolhas mais adequadas e atenção aos sinais do corpo, o trajeto se torna muito mais agradável e seguro.
Divulgação
Como alternativa, algumas opções leves e práticas funcionam bem durante a viagem. Frutas secas, castanhas sem sal, biscoitos integrais e barras de proteína com pouco açúcar são exemplos. Frutas frescas como banana, uva e pera também são boas escolhas.
Freepik/jcomp
Embora todas essas precauções possam parecer rigorosas, elas fazem sentido quando se leva em conta o estresse do deslocamento, as alterações fisiológicas do voo e a vulnerabilidade do organismo em ambientes fechados e movimentados.
Site Austrian Airlines
O contato com esses microrganismos pode gerar intoxicações ou mal-estar. Em caso de dúvida quanto à limpeza, o melhor é evitar e buscar bebidas preparadas de forma mais segura.
YouTube/Leodenice Camargo
Atenção às bebidas preparadas em máquinas automáticas, como cafés, chocolates quentes e cappuccinos, comuns em aeroportos. Quando as máquinas não são higienizadas corretamente, tornam-se ambientes propícios para o acúmulo de resíduos, bactérias, fungos e mofo.
Pexels por Pixabay
Um alimento contaminado pode causar uma infecção intestinal que se manifesta já durante o voo, comprometendo o restante da viagem.
Minghong por Pixabay
Também é preciso ter cautela com refeições de self-service e alimentos crus, como sushi, principalmente em locais de grande circulação como aeroportos. A falta de controle rigoroso de temperatura e higienização favorece a contaminação cruzada.
Imagem de pixel1 por Pixabay
Esses microrganismos podem causar intoxicações alimentares, que trazem sintomas como vômitos, náuseas e diarreia – situações especialmente difíceis de lidar dentro de um avião.
Freepik - topntp26
Esses compostos fermentam no intestino, o que causa desconforto abdominal e flatulência. Em voos, isso pode ser ainda mais desconfortável devido à distensão provocada pela altitude. Quem tem sensibilidade digestiva deveria manter distância desses alimentos.
Feijão Cavalo - Feijões - Youtube Canal Pretinha Receitas
Alguns alimentos têm maior tendência a gerar gases, como feijão, repolho, couve-flor, brócolis, lentilhas e até frutas como maçã e manga. Refrigerantes, chicletes e produtos com certos adoçantes naturais, como sorbitol e xilitol, também entram nessa lista.
Youtube Canal Underchef
Além disso, o açúcar fermenta facilmente no intestino, gerando gases e inchaço – algo que a pressurização da cabine só torna mais incômodo. O consumo elevado de açúcar também prejudica o sono, dificultando o relaxamento durante o voo e atrapalhando o descanso.
Reprodução de Youtube
Doces em excesso também devem ser evitados. Alimentos com muito açúcar provocam oscilações bruscas na glicose, causando cansaço, irritação e fome antes da hora.
Flickr .nai
O resultado pode ser um inchaço visível nos pés, tornozelos e mãos, acompanhado de desconforto. Quando esses alimentos são consumidos sem uma hidratação adequada, o corpo ainda tende a compensar retendo mais líquido, o que agrava ainda mais o inchaço.
Foto: Pixabay
Outro vilão bastante comum são os alimentos industrializados e ricos em sódio, como batatas fritas de pacote, salgadinhos e biscoitos salgados. Em voos longos, o corpo tende a reter mais lÃquido, e o excesso de sal intensifica esse processo.
Mike Mozart wikimedia commons
Já a cafeína, presente em cafés, refrigerantes e energéticos, aumenta o risco de ansiedade, insônia e batimentos cardíacos acelerados. Essas reações se tornam especialmente problemáticas em voos noturnos ou de longa duração, em que o descanso é fundamental.
Bebidas alcoólicas e com cafeína também merecem atenção. O álcool, por ser absorvido mais rapidamente em grandes altitudes, pode provocar tontura, dor de cabeça e até queda de pressão.
A digestão se torna ainda mais difícil pela menor mobilidade e pelo ambiente da aeronave, que favorece o acúmulo de gases. Além disso, alimentos gordurosos relaxam o esfíncter esofágico, favorecendo a ocorrência de arrotos e aquela incômoda sensação de queimação.
Cyclone Bill - Wikimédia Commons
Um dos primeiros grupos a ser evitado são os alimentos ricos em gordura ou preparados por fritura. Eles sobrecarregam o sistema digestivo, tornando o processo mais lento. Isso pode resultar em desconfortos como refluxo, náuseas, sensação de estômago pesado e até cólicas.
Larry D.Moore wikimedia commons
Assim, saber o que evitar se torna essencial para ter uma viagem mais tranquila. Venha com o Flipar para ter sempre uma melhor experiência ao viajar de avião.
Divulgação Emirates
A escolha dos alimentos e bebidas pode afetar diretamente o bem-estar durante o voo. Por conta da pressurização da cabine, da baixa umidade e do tempo prolongado sentado, o organismo responde de forma diferente ao que se consome.
Divulgação Emirates
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.