Macron pede ao presidente do Irã apoio à 'desescalada' no Oriente Médio
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Siga noO presidente francês, Emmanuel Macron, pediu, nesta terça-feira (24), ao homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, que apoie uma "desescalada geral" no Oriente Médio e o alertou sobre a ajuda de Teerã à Rússia, segundo informou o Palácio do Eliseu em comunicado.
Macron transmitiu ao presidente iraniano sua "enérgica condenação" pelo envio de mísseis balísticos do Irã para a Rússia e o advertiu sobre o contínuo apoio da República Islâmica do Irã à guerra de agressão da Rússia na Ucrânia.
Os dois líderes se reuniram à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, em um momento em que a comunidade internacional teme uma "guerra generalizada" no Oriente Médio, conforme anunciou o Eliseu.
Além disso, Macron solicitou a Pezeshkian a libertação "imediata" de três cidadãos franceses detidos em prisões iranianas.
Macron já havia conversado em duas ocasiões durante o verão boreal com Pezeshkian em meio à escalada militar entre aliados do Irã, de um lado, e Israel, do outro.
Em 7 de agosto, Macron pediu ao presidente iraniano que se "afaste da lógica de represálias" e "fazer todo o possível para evitar uma nova escalada militar" na região, após o assassinato do líder político do grupo islamista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.
Em 29 de julho, o presidente francês já havia solicitado ao Irã que "cesse seu apoio a atores desestabilizadores".
A escalada atingiu novos patamares nos últimos dias no Líbano, onde os ataques israelenses contra o movimento islamista Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, causaram mais de 550 mortes na segunda-feira.
O presidente iraniano afirmou nesta terça-feira que o Hezbollah "não pode enfrentar Israel sozinho", país que, segundo ele, está "defendido, apoiado e abastecido por países ocidentais".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, principal defensor militar de Israel, enfatizou na ONU que "uma guerra generalizada não beneficia ninguém".
A pedido da França, uma reunião urgente do Conselho de Segurança sobre a crise será realizada na quarta-feira.
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