Uma mulher de 56 anos foi presa preventivamente, nessa terça-feira (2/12), em Manhuaçu, na Zona da Mata de Minas Gerais por suspeita de ter assassinado o marido e simulado um suicídio. A morte, inicialmente dada como autoextermínio, foi declarada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), como homicídio.
A vítima, um homem de 54 anos, foi encontrado morto em sua casa no bairro Santa Luzia em 7 de novembro deste ano. Segundo informações da Polícia Civil, na ocasião, a esposa da vítima relatou aos policiais que o marido teria tirado a própria vida utilizando uma faca encontrada sobre o corpo.
Testemunhas e familiares afirmaram que o casal mantinha um relacionamento conflituoso, marcado por episódios de maus-tratos atribuídos à mulher. A partir desses relatos, a hipótese de homicídio ganhou força e o caso passou a ser investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
O laudo pericial descartou a possibilidade de suicídio, concluindo que o ferimento foi provocado por outra pessoa, com instrumento perfurocortante. Investigações apontaram que apenas o casal estava na residência no momento da morte.
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A perícia também constatou incompatibilidade entre a faca encontrada sobre o abdômen da vítima e o ferimento, indicando possível manipulação da cena do crime e ocultação da arma real utilizada. Questionada, a investigada afirmou ter tido um “apagão” de memória após discutir com o marido.
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Com o intuito de “garantir a ordem pública, proteger a investigação e assegurar a aplicação da lei penal”, a delegada responsável pelo caso determinou a prisão preventiva da suspeita, que foi encaminhada ao sistema prisional. As investigações seguem em andamento.
